sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Sta. Brígida e o Vaticano II

Sta. Brígida da Suécia
“40 anos antes do ano 2000, o demônio será deixado solto, por um tempo. Um sinal dos eventos que marcarão o fim dos tempos”, continua Santa Brígida, “será: Os sacerdotes deixarão de usar hábito santo e se vestirão como pessoas comuns; as mulheres se vestirão como os homens e os homens como as mulheres”. “…Esta é a hora de Satanás, que tem a infame intenção de destruir a Minha Criação. Grita, a alta voz, Minha filha, porque esse dia está próximo e Satanás apressa-se a devastar nação a nação. O Meu Coração está despedaçado…”

Eis o que afirmou Jesus em aparição à Santa Brígida, na Suécia; a Santa que iria prever o Concílio Vaticano II, mas não como benfazejo ou derivado da bonança...

Muito pouco conhecida dentre os Católicos que habitam fora da Europa, Sta. Brígida relata mediante várias aparições de Cristo e Maria em meados XIV uma realidade que irá se concretizar e ao qual a Igreja vive mergulhada na atualidade. Co-Padroeira da Europa e Patrona da Suécia, não somente devido à sua vida santa e indiciadora  proximidade com a Trindade, será tida como uma das mais veneradas, mas também por seu martírio terrestre que se ocasionou pela perca de entes queridos ao longo de sua vivência, remetendo a ela grande defensora das famílias.

Quando se afirma nas histórias narradas exteriormente e aqui mesmo neste artigo que Sta. Brígida¹ possuiu uma vida singular, acredite, é pura verdade. Nasceu em 1302 na Suécia (Castelo de Uppsala) em família abastada e afamada pela sua piedade e o seguimento digno do Catolicismo. Ela (Sta. Brígida) até os três anos não havia entoando palavra alguma, quando subitamente começou a falar; mais, aos sete anos possui a primeira visão onde enxerga Maria Santíssima a lhe coroar, primícias de sua vida piedosa.

Em 1312, quando atinge a idade de dez anos passa por duas experiências amargas: Sua mãe falece, deixando o pai desnorteado que a envia aos cuidados da tia para Aspanäs; antes disto ouve contudente sermão de um sacerdote local sobre a Paixão de Cristo e dias depois possui mais uma visão em que Jesus se mostra crucificado e a indaga em relação as suas feridas, solicitando que ela as veja, obtendo como pergunta: "Jesus, quem te fez isto?", sendo respondida: "Aqueles que me ofendem e não me querem amor". Esta última deixará Sta. Brígida marcada por toda vida.

De seus quatro filhos e filhas (oito no total), nascidos de seu santo matrimônio que dura vinte e oito anos, até o falecimento de Ulf Ulväsa, dois filhos falecem quando crianças, um (o mais velho) torna-se "saecular", da "orbi" e outro vive dignamente; uma de suas filhas vem a se tornar viúva, adentrando na Ordem Cisterciense.

Após o falecimento do Marido, Sta. Brígida decai para a vida monástica e funda duas ordens. Tão logo, por via de um contato assíduo com a mendicância, as manifestações de N.S.J.C. se tornam mais assíduas e numerosas, vindo a fundar uma de suas ordens a partir de uma revelação Dele, a Ordem do Santo Salvador. Falece em 1373, sendo canonizada em 1391.

O que é mais interessante notar na vida desta eminente proximidade com Cristo, é o teor das revelações cristológicas, que vem a confirmar e a predizer o caos que a Igreja veria, precisamente 40 anos antes do ano 2000 (Período gestacionário do Concílio Vaticano II, que vem a ser aberto em 25 de dezembro de 1961²). Tal caos reina não por métodos objetivos, mas pela dúvida que abre caminho para interpretações errôneas; por via da redundância e da má explicação da fé. Neste clima surge a Renovação Carismática, que prega uma heresia onde Jesus Cristo será visto como o supra-sumo da Salvação, indiferentemente da condição do pecador que nem mesmo necessitará reconhecer sua condição (as vezes abre-se espaço para que se diga que é pecador, mas quase sempre sobrepõe-se a imagem do Cristo salvador e infinitamente misericordioso). O amor que é elevado a um estágio infantil, transformando-se todo o culto que um dia foi Católico em uma verdadeira pachorra onde tudo se constitui em momento de Choros e delírios. Se existir como produto disto algo parecido com o Catolicismo, não se engane, será mera semelhança.

Ao contrário do que se imagina, Pio XII sabia muito bem dos perigos que o rondavam na Santa Sé, principalmente o eminente escolho da Loja P2 (Maçonaria de Roma) e os comunistas infiltrados, que ja haviam cooptado alguns cardeais, como Angelo Giuseppe Roncalli e Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini; ainda, com a posse da prudência muito provavelmente o Concílio não tomaria o rumo da renovação moderna, mas da confirmação do Tradicional e Evangélico, tal qual o CVI, que reconheceu algo que ja era manifesto pela Tradição e pela Escritura: A Infabilidade Papal em situação "Ex Catedra". Mas o Concílio fora convocado por João XXIII, dito Beato, então o rumo fora diferente.

Se satanás fora solto, não se espere que ele não venha a ferir a Igreja profundamente. Muito pelo contrário... Sua maior inimiga, aquela que traz a salvação e o bem a humanidade é a mesma Igreja Católica, àquela que trouxe prosperidade por um período de 1300 anos à Europa, e até o dado momento o traz onde ela impera sob os auspícios do Senhor. É ela o maior inimigo a ser dizimado!

Ora, então qual seria o melhor caminho para tentar derrubar a Estrutura coesa chamada Igreja Católica? Pela Base, claro, de onde emanam as ordens e a primazia... mas qual base - já que pode se optar pela alta ou pela baixa? Ao invés da base mais numerosa e fácil (os clérigos que tão logo cairiam na extensa rede), pela mais difícil de ser corroída, o Papado. Então, se fazia necessário uma reforma a partir do principado, a partir dos futuros Papas e não dos papas presentes, já imbuídos da santidade inerente ao cargo. Eles não aceitariam as tentações de Satan e não iriam reformar a Igreja de modo que ela se torna-se flexível ao erro. Então, até já imagino o pensamento de Satan: "Mãos à obra, vamos tomar de assalto o maior número de cardeais que pudermos!". Esta história pode muito se parecer com uma utopia (teoria de S. Thomas Morus) ou com algo aquém da realidade, mas é tão fácil de ser provada quanto somar em uma calculadora um mais um, obtendo como resposta dois.

O Resultado da conquista diabólica dos Cardeais? Olhe a sua igreja em diferentes perspectivas...

Por isso, Santa Brígida, Rogai por nós!

Trecho extraído do site do Apostolado Católico Arauto da Verdade©, disponível no link: http://www.arautoveritatis.com/2010/12/sta-brigida-e-o-vaticano-ii.html#ixzz1kfLvmYWb
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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Assim não pode!

Cañizares e a aprovação das celebrações neocatecumenais.

A Rádio Vaticano entrevista o prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos sobre o decreto.
Creio que a relação entre catequese e liturgia no Caminho Neocatecumenal seja exemplar.” Afirmou o Cardeal Antonio Cañizares Llovera, prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. “A aprovação deste decreto sobre as celebrações do Caminho Neocatecumenal contidas no ‘Diretorio Catequético’ é, para toda a Igreja, um reconhecimento da maneira de como a iniciação cristã deve ter sempre uma união entre a Palavra e as celebrações”.
Durante a entrevista à Rádio Vaticano, o purpurado espanhol recordou o catecumenato antigo, no qual as diferentes etapas estavam marcadas por celebrações específicas para cada momento do itinerário da iniciação, e indicou que no Caminho Neocatecumenou “se faz o mesmo hoje: por isso, não são etapas artificiais, não se trata de uma simples metodologia inventada pelos homens [caiu do céu, Eminência? Uma nova revelação?], mas que correspondem ao itinerário da conversão”.
A celebração da Eucaristia — indicou — no interior do itinerário próprio destas comunidades ocorre de maneira muito digna e bela, com grande sentido de fé, com espírito eclesial, festivo e litúrgico, com profundo ‘sentido do mistério e do sagrado’. A Palavra de Deus e a Eucaristia assinalam a prioridade de Deus, a iniciativa de Deus, e constituem a base e a fonte que dão vida, estímulo e força às comunidades, capacidade, vigor e liberdade para dar testemunho e evangelização”.
Por isso, ao concluir sua reflexão sobre a liturgia, o prefeito vaticano disse que “realmente devemos dar graças a Deus por este dom com que enriquece a Igreja, nascido na Espanha, mas de tanto e tão fecundo influxo no mundo inteiro”.
* * *
Celebração “digna e bela, com grande sentido de fé, com espírito eclesial, festivo e litúrgico” do “Caminho Neocatecumenal da Diocese de Franca, SP, em Lisboa, Portugal, na primeira Eucaristia [supomos que ao final da missa] celebrada em território Europeu por ocasião da Jornada Mundial da Juventude Madrid 2011″ (descrição do próprio Youtube) .


http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=_dLe2C2A5fo

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Modestia ! Não só na Santa Missa, mas um hábito!

 Boa leitura.

Caros amigos leitores do Pela Tradição , hoje em dia há um assunto que tem gente que prefere não tratar...A Modéstia do vestido, não só do vestido como também nas ações. Vemos um mundo terrivelmente assolado por imoralidades, falsos namoros mãe ensinando meninas desde novas a usarem roupas curtas e sensuais, a moda prai então invadiu até mesmo onde não temos praias.

Po que não são modestas e andam praticamente nuas, e homens também?

Exemplo de modéstia :
 Nossa Princesa dona Gabriela:
 

Outros membros da Realeza pelo mundo:


*Mas isso não é privilégio da nobreza que deveria ser imitada e amada, também de pessoas comuns:

 Não precisa ser antiquada pra ser modesta e bonita, moderna uma mulher que trabalha.
 Acima o exemplo da mãe para as filhas,

“Quando se subvertem as leis do pudor, o vestuário não faz mais do que atrair a atenção para o que há de menos original e pessoal no corpo humano. Torna-se então simplesmente estúpido falar de elegância, de personalidade ou de autênticas relações pessoais. No fundo, ainda que não se queira admiti-lo, todos sabem que é uma hipocrisia falar de beleza ou de elegância a propósito de pessoas que passam com toda a sem-cerimônia por cima das leis do pudor.”

Segundo Santo Tomás, “(…) ornamentar a si mesmo também se torna um ato da virtude da modéstia, que influencia o modo de andar e de se portar, o modo de vestir, todos os movimentos externos” (22 de maio de 1941). Ornamentar, então, de acordo com o Doutor Angélico é um ato de modéstia; e ornamentar, como diz Pio XII, é “melhorar a beleza”: leva em conta, portanto, o gosto.

Mulheres e homens por favor calor não é desculpa, sejam modestos,

Renato Jr