Pela Tradição
O BLOG NÃO TEM LIGAÇÃO ALGUMA COM OS GRUPOS CITADOS.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Se fosse meia dúzia de homossexuais ou vagabundas se apresentando por aí, isso seria uma ótlma notícia
para esta mídia corrompida e corrompidora dar grande destaque, mas 1.7 milhões de pessoas reunidas para homenagear Nossa Senhora, ah! isso não interessa publicar!
* Mais de um milhão e meio de fiéis se reúnem em Fortaleza para a décima Caminhada com Maria.
agosto 16th, 2012ACI
Os fiéis da capital do Ceará compareceram em massa à décima edição da Caminhada com Maria, um evento que já entrou no calendário oficial de feriados religiosos de Fortaleza, cuja padroeira é Nossa Senhora da Assunção.
Segundo informou a Polícia Militar, no ato final do evento havia 1.7 milhões reunidas. A mídia local, porém, divulgou que este ano o evento reuniu 2 milhões de fiéis ao longo dos mais de 10 km de trajeto e que teve por tema: Com Maria no Caminho da fé.
O evento, que até o final desta edição ainda não havia chegado ao seu término, foi inaugurado com uma multitudinária Missa, celebrada no Santuário de Nossa Senhora da Assunção, no bairro Vila Velha, e foir presidida pelo pároco, o Padre Sales. Este é um local histórico para a capital cearense pois foi a primeira capela da cidade dedicada à Virgem.
Após a missa, o arcebispo de Fortaleza Dom José Antonio Tosi abriu oficialmente a edição deste ano do encontro que percorreu 12.5 km até chegar à Catedral Metropolitana, onde em breves instantes terá lugar o último ato de devoção do evento: a coroação da imagem de Nossa Senhora que liderou a gigantesca procissão de fiéis do Ceará e alguns vindos de outros estados, especialmente do Pará.
Este ano uma novidade foi a cobertura feita pelas Rádios FM Dom Bosco 96.1 e Shalom 690 AM, o que fez que os fiéis saíssem com terço e radinhos de pilha em mãos para acompanhar pelas ondas do rádio a transmissão e os comentários do evento.
O tema da Caminhada deste ano (Com Maria no Caminho da fé) recorda o Ano da Fé que será inaugurado pelo Papa Bento XVI em outubro, em homenagem a 50º aniversário da convocação do Concílio Vaticano II. Durante o trajeto da procissão os fiéis meditam nos vinte mistérios que compõem o Santo Rosário. A Procissão se enquadra também no triênio de preparação dos fiéis de Fortaleza para o centenário da Arquidiocese em 2015.
O evento, que até o final desta edição ainda não havia chegado ao seu término, foi inaugurado com uma multitudinária Missa, celebrada no Santuário de Nossa Senhora da Assunção, no bairro Vila Velha, e foir presidida pelo pároco, o Padre Sales. Este é um local histórico para a capital cearense pois foi a primeira capela da cidade dedicada à Virgem.
Após a missa, o arcebispo de Fortaleza Dom José Antonio Tosi abriu oficialmente a edição deste ano do encontro que percorreu 12.5 km até chegar à Catedral Metropolitana, onde em breves instantes terá lugar o último ato de devoção do evento: a coroação da imagem de Nossa Senhora que liderou a gigantesca procissão de fiéis do Ceará e alguns vindos de outros estados, especialmente do Pará.
Este ano uma novidade foi a cobertura feita pelas Rádios FM Dom Bosco 96.1 e Shalom 690 AM, o que fez que os fiéis saíssem com terço e radinhos de pilha em mãos para acompanhar pelas ondas do rádio a transmissão e os comentários do evento.
O tema da Caminhada deste ano (Com Maria no Caminho da fé) recorda o Ano da Fé que será inaugurado pelo Papa Bento XVI em outubro, em homenagem a 50º aniversário da convocação do Concílio Vaticano II. Durante o trajeto da procissão os fiéis meditam nos vinte mistérios que compõem o Santo Rosário. A Procissão se enquadra também no triênio de preparação dos fiéis de Fortaleza para o centenário da Arquidiocese em 2015.
ACI
Em mais de um momento da procissão os fiéis pediram especialmente pela próxima Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em julho de 2013. A capital é uma das dioceses escolhidas para acolher peregrinos do mundo inteiro na Semana Missionária, evento que antecede a JMJ.
A 10ª edição da Caminhada contou com uma grande estrutura logística contando com o poio de 2000 voluntários, especialmente jovens aos quais foram encarregadas várias tarefas do planejamento, organização e condução do evento.
Durante o percurso, houve um momento especial com show pirotécnico em frente da Capela de Santa Edwigens para comemorar os dez anos da Caminhada. A Queima de fogos terá duração de aproximadamente 10 minutos.
A partir das 19:30 os fiéis começaram a chegar à Catedral de São José (patrono do Estado do Ceará) onde foi montada uma grande estrutura para a Coroação da Padroeira.
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
10 ANOS DA ADMINISTRAÇÃO APOSTÓLICA E DE BISPADO DE DOM RIFAN
Rezemos por Dom Fernando Rifan e por toda a Ad. Apostólica, para que continuem melhor ainda seus trabalhos. E pedimos a São João Maria Vianey e ao Imaculado Coração de Maria também por intermédio de São Fidélis :que sejam contra-revolucionários e que continuem combatendo as heresias do modernismo.
domingo, 12 de agosto de 2012
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quarta-feira, 1 de agosto de 2012
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Oferecimento quotidiano da Santa Missa
Ó meu Jesus, renovo a intenção de participar dos preciosos frutos de todas as Santas Missas que hoje forem celebradas no mundo inteiro.
Eu vo-las ofereço em união com o Vosso Sagrado Coração, pedindo-Vos que, por intermédio do Coração Imaculado de Maria, se reserve de cada Santo Sacrifício uma gota do Vosso precioso Sangue para apagar meus pecados e as penas merecidas.
Suplico-Vos também que, por meio destas Santas Missas, as almas do purgatório sejam aliviadas, os pecadores se convertam e os agonizantes alcancem a Vossa misericórdia, as crianças pagãs, em perigo de morte, recebam a graça do Santo Batismo e os jovens conservem intacto o lírio de sua pureza.
Ó meu Jesus, peço-Vos ainda que concedais a Vossa divina Luz e o conhecimento de Vossa Santa Vontade às almas juvenis, vacilantes na escolha de sua vocação e que, finalmente, jamais seja praticado o pecado mortal, dor tão cruciante para o Vosso Coração Sagrado. Assim seja
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Eleições francesas: “vitória pudim”, futuro ameaçador
A vitória inconsistente do socialismo soou como o início de uma corrida louca das esquerdas para caotizar a Europa e só foi possível graças ao “Sarkocídio”.
Marcelo Dufaur
No dia 6 de abril último, François Hollande, candidato presidencial do Partido Socialista Francês (PS), compareceu diante da multidão que comemorava sua vitória na histórica Praça da Bastilha. Contudo, a conhecida revista alemã “Der Spiegel”1 comentou que, diante daquela praça cheia, o vencedor sentiu um calafrio e um desabamento psicológico.
O normal seria que estivessem ali os continuadores dos sanguinários sans-culotte que incendiaram a França do Ancien Régime, guilhotinaram o rei Luis XVI e fecharam as igrejas — os verdadeiros socialistas inimigos da desigualdade — da família e da propriedade. Mas não foi assim. Quais eram as bandeiras que a multidão agitava? As de países islâmicos, de movimentos homossexuais, da União Europeia, do Partido Comunista Francês, uma ou outra bandeira nacional, e poucas, muito poucas, do próprio PS (fotos abaixo). A escassa visibilidade destas últimas talvez se deva ao fato de a campanha socialista ter trocado sua histórica cor vermelha por um branco pálido, ou a mistura de branco com azul-bebê.
Durante sua campanha, Hollande quis assemelhar-se a seu predecessor socialista François Mitterrand: assumiu seus gestos e poses, tentou imitar sua voz. Mas naquele momento a coragem lhe faltou.
“Vitória pudim”
Apelidado por alguns de Flanby — em alusão a um pudim industrial da Nestlé, de fraca consistência e pouco sabor —, Hollande presidiu à comemoração de uma “vitória pudim”, tão consistente quanto a imagem que ele tentou passar de si para obter a benevolência do eleitorado.
“Monsieur Normal” — outro apelativo que lhe foi dado — tem experiência política suficiente para medir a falta de conteúdo de sua vitória. Ele não venceu porque suas ideias, propostas ou preferências conquistaram os franceses; a causa de sua vitória foi uma só: aquilo que um jornalista chileno sintetizou numa palavra: Sarkocídio!2
O Partido Socialista não só não progrediu numericamente, mas diluiu seu pensamento e seus objetivos aparentes, a ponto de causar entre as esquerdas mundiais o pânico de Hollande vir a ser “o derradeiro coveiro dos partidos socialistas e social-democratas europeus”.3
A maioria silenciosa da França continua sendo uma significativa maioria e talvez mais arredia às propostas revolucionárias do que nunca. Uma das provas mais comentadas disso foi o crescimento histórico da chamada “extrema direita”, o Front National, bem como a recuperação de votos de Sarkozy na reta final da campanha, agitando — sinceramente ou não — teses ou slogans do Front National.
A direita majoritária praticou harakiri
"Monsieur Normal": François Hollande, novo presidente francês |
Os números não foram tranquilizadores para o Flanby, pois, no cômputo final, apenas 39% do eleitorado votaram nele. E não só sua vitória foi obtida com uma margem de votos considerada pequena (1.131 milhão) como 2.147 milhões de eleitores — na sua maioria de direita, descontentes com as promessas não cumpridas do presidente derrotado — votaram em branco, quase o dobro da margem da vitória. Embora na França o voto não seja obrigatório, esses direitistas quiseram ir votar em sinal de protesto. Ouvi essa conversa no domingo da votação:“Como teremos de escolher entre dois demônios, votaremos em branco para fazer sentir nossa revolta diante da falta de opção”.
Se eles tivessem sido mais esclarecidos, votando contra a esquerda e deixando o protesto para depois, Hollande teria perdido — cúmulo da vergonha! — para o antipatizado Nicolas Sarkozy! Estatisticamente, se o eleitorado de direita que no primeiro turno não votou em Sarkozy o tivesse feito na mesma proporção que o eleitorado de extrema-esquerda que votou por Hollande, o candidato da direita teria sido reeleito. Neste sentido, o mais certo não é dizer que a esquerda ganhou, mas que, embora majoritária e em progressão, a direita praticou harakiri. E o candidato “pudim” se tornou presidente!
Compreende-se que diante da tendência à direita da opinião francesa, Hollande tenha escolhido a imagem do “pudim” e substituído o vermelho pelo branco e azul-bebê.
Dilema de Hollande
Mas a imensa revolução que os ideólogos socialistas e o próprio Hollande acalentam não se faz com “pudim” e azul-bebê. É fácil, simpático e rentável falar mal da austeridade, prometer menos horas de trabalho, aposentadoria mais cedo, salários mais altos, bolsas para tudo e qualquer coisa. Era o que a multidão de lata de cerveja na mão, na Praça da Bastilha, queria ouvir e ovacionava. Mas essa multidão já não era mais a dos transloucados sans-culotte, dispostos a passar penúria ou dar a vida pela Liberté-Égalité-Fraternité que aquela mesma praça relembra!
O novo presidente socialista declarou: “Meu verdadeiro inimigo é o mundo das finanças”. A crise financeira que devasta Europa deixou os bancos na dependência de auxílios dos governos ou organismos internacionais. A frágil situação deles pode propiciar nacionalizações como François Mitterrand tentou na década de 1980. Hollande vai ser muito aplaudido pelas esquerdas no primeiro dia. Mas, em pouco tempo, poderá ser mais vituperado que seu mestre e obrigado a reprivatizar urgentemente o que nacionalizou num ato de euforia socialista utópica.
Se o novo presidente cumprir suas sedutoras e utópicas promessas, levará a já muito fragilizada economia francesa à degringolada, tendo então que pedir fortes sacrifícios a seus seguidores, que não querem saber disso. Se não as cumprir, o PS, último reduto partidário viável das esquerdas, afundará. Em qualquer caso, uma das consequências já anunciada é que seu fracasso engrossará cada vez mais as hoje extensas fileiras da “extrema direita”.
Revolução Cultural: via régia para Hollande
Os governos europeus foram delegando atribuições cada vez maiores à União Europeia, tornando com isso estreita a margem de manobra de Hollande. Entretanto, valendo-se do prestígio que todo presidente francês tem — curioso eco na França republicana do prestígio real na França monárquica — ele poderá imiscuir-se em praticamente todos os assuntos de governo.
No governo, o Partido Socialista tentará certamente aprovar o “casamento” homossexual, indo além da atual união civil, atacar o ensino privado — que revela ter boa saúde dentro das brutais limitações impostas por governos anteriores — e acentuar a ofensiva pela eutanasia.
Quando isso se der, será indispensável uma articulação sensata das direitas francesas para conter a ofensiva socialista. Portanto, o oposto da política Sarkocídio. Terão as direitas francesas, tão diversificadas e divididas, suficiente largueza de vistas para se coligarem contra o inimigo comum?
Esquerdas europeias relançam a ofensiva
A fraqueza da “vitória pudim” de Hollande não foi devidamente focalizada pela mídia internacional. O viés informativo da grande mídia funcionou como a batuta de maestro que dá inicio a uma partitura endiabrada.
Assim, animados pelo “sucesso” francês, os “indignados” espanhóis voltaram à Porta do Sol e a outras praças da Espanha. Desconhecidos terroristas italianos lançaram coqueteis molotov contra prédios do governo, considerados por eles como emblemas odiosos da austeridade. A chanceler Angela Merkel, símbolo da política de reerguer as economias, perdeu em recentes eleições o controle da mais importante região alemã, vendo entrar em Parlamento estadual até o anárquico Partido Pirata.
A ingovernabilidade da Grécia aproxima a hora em que ela será forçada pelos demais países da eurozona a abandonar o euro. Se tal saída for feita de modo ordenado, poderá ser benéfica a longo prazo, mas terá, de imediato, consequências duríssimas para os gregos. Ademais, se a desconfiança prevalecer nos mercados, a notória ausência de solidariedade na eurozona poderá provocar um pânico bancário ou pelo menos uma emigração massiva dos depósitos nos bancos dos países fragilizados do sul para bancos de países do norte, considerados mais seguros. O que semearia o caos financeiro em toda a Europa, a começar por Portugal, Espanha e Itália, cujas economias já deram estalos relacionados com o montante de suas dívidas, o aumento inexorável do desemprego e o estancamento da atividade econômica.
A vitória de Hollande parece ter dado a largada de uma corrida louca das esquerdas para abalar o que resta de ordem na Europa. Não terá sido a primeira vez que um fato pobre de conteúdo, mas apresentado de modo tendencioso pela imprensa, gera uma tempestade de consequências imprevisíveis.
E-mail para o autor: catolicismo@terra.com.br
_____________
Notas:
1.http://www.spiegel.de/international/europe/analysis-of-election-victory-of-french-president-fran-ois-hollande-a-831762.html
2. http://blogs.elmercurio.com/columnasycartas/2012/05/08/sarkocidio.asp
3. http://expresso.sapo.pt/daniel-oliveira-antes-pelo-contrario=s25282
Notas:
1.http://www.spiegel.de/international/europe/analysis-of-election-victory-of-french-president-fran-ois-hollande-a-831762.html
2. http://blogs.elmercurio.com/columnasycartas/2012/05/08/sarkocidio.asp
3. http://expresso.sapo.pt/daniel-oliveira-antes-pelo-contrario=s25282
Fonte :Revista Catolicismo
Satanismo social
Por que Nossa Senhora Chora? | ||
Satanismo social “Quando um espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso; não o achando, diz: Voltarei à minha casa, donde saí. Chegando, acha-a varrida e adornada. Vai então e toma consigo outros sete espíritos piores do que ele, e entram e estabelecem-se ali. E a última condição desse homem vem a ser pior do que a primeira” (Lc 11, 24-26). Tal é a advertência que Nosso Senhor nos faz no Evangelho, para que estejamos prevenidos contra o demônio que volta. Vale ela também para a esfera social? Ou seja, todo um país ou toda uma área de civilização, da qual o demônio foi previamente exorcizado, pode estar sujeita a um retorno de Satanás e seus asseclas, criando uma infestação ainda pior do que a primeira? Plinio Corrêa de Oliveira acreditava que sim. Explica ele que a cristianização do Ocidente teve seu apogeu na Idade Média, com a conseqüente eliminação (como fenômeno social) das religiões e práticas satanistas do mundo pagão. Porém, a partir do século XIV, iniciou-se um processo de decadência — a Revolução — que, tendo por etapas o Renascimento, a pseudo-reforma protestante, a Revolução Francesa e o comunismo, tende a um estado de coisas cada vez mais distante dos princípios católicos; e visa, em última análise, à aceitação do satanismo. É o demônio que volta de modo ainda mais terrível, porque trazido no carro da apostasia do Ocidente. O acerto dessa previsão vem sendo largamente comprovado por numerosos fatos de alcance social no mundo contemporâneo: incursões do rock satânico, multiplicação das blasfêmias e sacrilégios, aumento de cultos diabólicos ou suspeitos de tal, proteção concedida a ritos mágicos provenientes da África ou indígenas, uso crescente de drogas, processos de autodemolição da Igreja e da sociedade civil, etc. Serve ainda como caldo de cultura para a proliferação do satanismo a enorme infelicidade que os resultados do processo revolucionário trouxeram para os homens, em lugar da prometida felicidade. Nesse contexto, adquire especial relevância a entrevista concedida à Agência Zenit em 1º-3-09 pelo presidente da Associação Italiana de Psicólogos e Psiquiatras Católicos, Dr. Tonino Cantelmi, da qual extraímos o que segue. * * *
“Segundo nossos cálculos, na Itália há cerca de cinco mil pessoas que são afetadas diretamente por um tema satânico, mas estamos assistindo a um satanismo cultural e ao desenvolvimento de um satanismo ateu, no qual Satanás é a ocasião para um ulterior encobrimento, é uma evolução. “Se até pouco tempo atrás o satanismo se escondia por trás das sombras das cidades ou nos povoados, hoje, em rede, ele adquiriu pleno direito de cidadania: converteu-se em um produto de consumo. “Na amostragem examinada, 76% dos casos se interessam por magia, cartomancia, ritualismo, iniciação, esoterismo, enquanto o contato com material satânico é facílimo em 78% dos casos, sobretudo através da música, cinema, livros e internet. “Mais da metade dos jovens confessa que tem curiosidade pelo satanismo; 1 de cada 3 jovens declara sentir-se atraído; 10% dizem que, se Satanás lhes assegurasse a felicidade, não teriam dificuldade em segui-lo, sinal este de infelicidade e do sofrimento que há no mundo atual”(http://www.zenit.org/article-20941?l=portuguese). Por isso tudo, Nossa Senhora chora! E só uma intervenção divina, como a profetizada por Ela em Fátima, pode pôr fim à crescente satanização da sociedade. Peçamos, pois, ardentemente essa intervenção. Revista Catolicismo |
Por que Nossa Senhora Chora?
Antecipando o inferno
Um festival do inferno (Hellfest) foi realizado na cidade francesa de Clisson, de 19 a 21 de junho último (cfr. “Correspondance Européenne”, n° 203, julho/2009).
Não há engano na informação. Sim, do “inferno”!
Não se tratou simplesmente de um bando de degenerados que resolveu fazer estrepolias, mas foi um evento patrocinado pela cidade, pelo Conselho Regional da Região do Loire e pelo Conselho Geral do Loire-Atlântico. Estiveram presentes à inauguração a vice-presidente da Cultura, Yanick Lebeaupin e o conselheiro regional, Chloé Le Bail. Tudo oficial, portanto.
Foi figura de destaque no festival um cantor que atende pelo nome de Marilyn Manson, cuja fama consiste em ser o “reverendo da igreja de Satanás”.
Presente também um outro conhecido seguidor dessa “igreja”, chamado Soan, novo ídolo de rock francês, que se apresenta de um modo extravagante que a imprensa se compraz em chamar de “atípico” ou “gótico”: roupas excêntricas, brincos nas orelhas, olhos tingidos.
108 grupos de “música extrema” produziram um total de 15 horas diárias de algazarra. Entre eles, os Destroyer 666, que se proclamam como anti-cristos prontos a “começar o ataque” e a “fazer fogo”. As vítimas dessa ameaça são, sem dúvida, os cristãos, aos quais eles aconselham a “fazer vossas orações”, pois “não escapareis ao martelo de Satanás”. Ao mesmo tempo, diversos cantores incitaram a “queimar os padres”. É o mesmo grupo que, em seu site na Internet, lança mensagens de morte com imagens de torturas, mutilações, rostos monstruosos, corpos retalhados e olhares desesperados.
Segundo o organizador, Ben Barbaud, cerca de 60 mil pessoas participaram do festival.
Um jovem padre enviou um protesto aos patrocinadores, no qual denuncia que o festival contribui “para uma atitude mórbida, que conduziu diversos jovens que eu conheci a se suicidarem; se eu faço esta menção de caráter pessoal, é porque estou em contacto com pais, que ficaram afetados para sempre, e com amigos desses jovens, que estão profundamente chocados” (Présent, 25-6-09).
* * *
Que autoridades patrocinem oficialmente a perversão da juventude, por meio de tais delírios demoníacos, só pode fazer Nossa Senhora chorar... enquanto não chegar o momento de Deus intervir com grande poder e majestade.
Uma ótima intenção para colocar aos pés do presépio neste Natal: que Nossa Senhora obtenha do Menino Jesus que Ele faça cessar de vez a abominável onda de blasfêmias e sacrilégios que se avoluma no mundo moderno.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
segunda-feira, 11 de junho de 2012
94 - Como educar os nossos filhos no mundo dominado pelo relativismo moral?
O mundo atual está imerso na cultura do relativismo. Não existem mais certezas, nem valores nos quais se basear. O certo e o errado são apenas conceitos vagos que variam de pessoa para pessoa, de acordo com o que se traz ou não do berço. O mais forte opositor dessa cultura é o Papa Bento XVI, que a classificou não como "cultura", mas sim, como ditadura do Relativismo.
A ditadura do relativismo está inserida em todos os campos, inclusive no educacional. Desde a mais tenra idade as crianças já estão sendo mergulhadas nesse modo de enxergar a vida e quanto mais avançam na caminhada escolar mais são influenciadas.
Contudo, os católicos nadam contra essa correnteza, pois entendem que existe o bem e o mal, o moral e o imoral, o certo e o errado. Apoiados no Catecismo da Igreja Católica conseguem discernir o que fazer nesse mar de subjetividade que inunda o mundo. Mas, o problema parece ser ainda maior. Não basta saber o que fazer. A dificuldade é colocar em prática, agir.
Para educar os filhos nesta confusão que o mundo se encontra é preciso ensinar a eles aquelas verdades básicas que atravessaram séculos. É preciso dizer claramente que o bem é árduo, que as conquistas reais demandam esforço e abnegação, que o caminho mais fácil leva, geralmente, à perdição. E que dentro dele existe um campo de batalha, no qual o inimigo usará de todas as armas e armadilhas para derrotá-lo.
A ditadura do relativismo está inserida em todos os campos, inclusive no educacional. Desde a mais tenra idade as crianças já estão sendo mergulhadas nesse modo de enxergar a vida e quanto mais avançam na caminhada escolar mais são influenciadas.
Contudo, os católicos nadam contra essa correnteza, pois entendem que existe o bem e o mal, o moral e o imoral, o certo e o errado. Apoiados no Catecismo da Igreja Católica conseguem discernir o que fazer nesse mar de subjetividade que inunda o mundo. Mas, o problema parece ser ainda maior. Não basta saber o que fazer. A dificuldade é colocar em prática, agir.
Para educar os filhos nesta confusão que o mundo se encontra é preciso ensinar a eles aquelas verdades básicas que atravessaram séculos. É preciso dizer claramente que o bem é árduo, que as conquistas reais demandam esforço e abnegação, que o caminho mais fácil leva, geralmente, à perdição. E que dentro dele existe um campo de batalha, no qual o inimigo usará de todas as armas e armadilhas para derrotá-lo.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
quinta-feira, 10 de maio de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
O verdadeiro São Jorge
Diocleciano, imperador de Roma, vendo que tudo lhe sucedia bem, determinou, segundo seu parecer e engano diabólicos, sacrificar aos deuses, principalmente a Apolo, sabedor das coisas que haviam de suceder. E consultando uma vez a estátua sobre certa coisa que desejava saber, dizem que lhe respondeu o ídolo, que os justos que estavam na terra, lhe eram impedimentos para dizer a verdade, e por causa deles sucedia muitas vezes ser falso o que ele dizia que havia de ser. Enganado o mísero Diocleciano com o seu erro, desejava saber que homens eram aqueles que se chamavam justos na terra. Respondeu- lhes um sacerdote dos ídolos: "Esses, imperador, são os cristãos".
Não demorou muito o tirano de saber isto, e moveu guerra e perseguição contra os cristãos, já quietos das perseguições passadas. Logo sem mais tardar começou a perseguir os inocentes e justos. Era muito para chorar, ver os cárceres, feito para matadores, adúlteros e ladrões, cheios de Santos, que confessavam a Cristo por Deus e Salvador; e ver que não se contentava o tirano de atormentar os Santos com os tormentos antigos e costumados, mas, cada dia, inventou novos e mais cruéis tormentos com os quais grande multidão de cristãos eram torturados. Indo cada dia, de todas as partes, muitas acusações contra os cristãos ao imperador, e principalmente, referindo-lhe os procuradores do Oriente que os cristãos eram tantos que desprezavam seus mandados, e que ou haviam de permitir que vivessem em sua lei, ou que estando eles com grande exército, e assim os matassem todos, porque outra maneira não seria fácil.
Ouvindo o perverso Diocleciano estas coisas, mandou chamar todos os governadores e procuradores do Oriente e outras partes. Estando junto com os senadores, manifestou a crueldade que tinha contra os cristãos, e mandou que cada um dissesse seu parecer. Sendo alguns de contraria opinião, por último o tirano afirmou que nenhuma coisa havia mais excelente que a veneração dos ídolos; e assim lhes disse: "Todos que estimais minha amizade, ponde todas as forças para lançar fora de todo o meu império a religião dos cristãos, e eu vos favorecerei com todo o meu poder".
Louvaram todo este parecer do imperador, e determinaram que se referissem ao povo três vezes em três dias.
Estava então no exército o maravilhoso cavaleiro de Cristo, Jorge, o qual era natural de Capadócia, Ásia Menor (atual região da Turquia), de uma família nobre e tradicional na cidade. De pai e mãe cristãos, que muito zelaram pela sua instrução e educação, fora criado desde menino na sagrada religião cristã. Sendo Jorge ainda moço, morreu o pai, oficial do exército imperial, em uma batalha. Por ser ele bom cavaleiro, foi da Capadócia para a Palestina com sua mãe que era natural daquela região, onde tinha fazenda. E como tivesse idade para a guerra, foi instituído por capitão, e em pouco tempo sua personalidade, sua coragem e seu porte foram notados pelo Imperador Diocleciano, que o nomeou Conde. Ignorando ser aquele bravo um cristão, o Imperador romano elevou-o ainda a Tribuno Militar e ao Conselho Militar. Neste tempo faleceu sua mãe, e ele tomando grande parte nas riquezas que lhe ficaram, foi-se para a corte do Imperador, sendo de idade de 23 anos. Vendo, Jorge, que urdia tanta crueldade contra os cristãos, parecendo-lhe ser aquele tempo conveniente para alcançar a verdadeira salvação, distribuiu com diligência toda a riqueza que tinha aos pobres. Depois disto, no dia em que o conselho do senado havia de ser confirmado contra os cristãos, Jorge, sem temor humano, armado só de temor de Deus, com alegre rosto se pôs em pé no meio de toda a Assembléia e falou desta maneira:
"Oh! Imperador e nobres senadores, acostumados a fazer boas leis, que desatino é este tão grande, que não cessais de acrescentar vossa ira contra os cristãos, que tem a certa e verdadeira lei, para que a deixem e sigam a seita que vós mesmos não sabeis se é verdadeira, porque os ídolos que adorais, afirmo que não são deuses, havendo sido homens perdidos.
Não vos enganeis: sabeis que Cristo só é Deus e Senhor na glória de Deus Padre, e por ele foram feitas todas as coisas, e pelo seu Espírito Santo todas as coisas são regidas e conservadas. Pois esta é a verdade ele não queirais perturbar os que a professam."
Ouvindo isto todos ficaram atônitos e espantados do valor e atrevimento com que falou, e esperavam que o Imperador respondesse; mas ele ficando perturbado e refreando a ira, fez sinal ao cônsul Magnêncio, que respondesse a Jorge. O cônsul mandou chegar, Jorge, mas perto de si e disse: "Dize-me, jovem, quem te deu tamanha ousadia para falar nesta Assembléia? Respondeu Jorge: "A verdade". Disse o cônsul: "Que coisa e a verdade?" Respondeu-lhe: "A verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis". Disse o cônsul "Dessa maneira és tu cristão?" Respondeu-lhe: "Eu sou servo de meu Redentor Jesus Cristo,e Nele confiando me pus no meio de vós "outros, para que dê testemunho da Verdade. "Com estas palavras se turbaram todos. Então, Diocleciano pondo os olhos em Jorge, o conheceu e lhe disse: "Sabendo eu há dias de tua nobreza, te levantei ao mais alto grau da dignidade de minha corte, e agora ainda que falaste tão alto, como sou muito afeiçoado à tua prudência e fortaleza, te aconselho, como pai amoroso, que não deixes o proveito e honra da tropa, nem queiras perder a flor da tua idade com torturas antes, sacrifica aos deuses e receberá de mim maiores prêmios e recompensas. "Jorge lhe respondeu: Oxalá, oh imperador, que conhecendo tu por mim. O verdadeiro Deus, lhe oferecesse o sacrifício de louvor, que ele pede e deseja; e eu ficarei por fiador de que ele Senhor de outro mais excelente império do que tens, que é o reino que dura para sempre; porque este que agora possuís, cedo se há de acabar. E sabe de certo que nenhum desses bens que me prometes, poderão de alguma maneira afastar-me de meu Deus, nem algum gênero de tormento que inventares poderá tirar de mim o amor de meu Redentor nem causar em mim temor algum da morte temporal". Ouvindo isto o imperador, cheio de ira mandou aos soldados que o deitassem fora da Assembléia com lançadas, e o metessem no cárcere. Fizeram logo os soldados o que lhes fora mandado, mas, a ponta da lança com que lhe tocou no corpo um soldado, dobrou como se fora de chumbo, e Jorge não cessava de dizer divinos louvores. Sendo ele posto no cárcere, estenderam-no em terra e puseram-lhe grilhões nos pés e sobre o seu peito uma grande pedra. Tudo isso lhes mandou o tirano fazer; mas sofrendo o tormento com muita paciência, não cessou até o dia seguinte de dar graças a Deus.
Sendo manhã, o imperador mandou-o vir perante si, e estando Jorge muito atormentado com o peso da pedra, disse-lhe o imperador: ."Tornaste já sobre ti, Jorge?". Respondeu o jovem: "Por tão fraco me tens imperador, que cuidas que um tormento de meninos e tão pequeno, havia de me afastar de Cristo e negar a verdade, primeiro cansarás tu em me atormentar, do que eu sendo atormentado". Disse Diocleciano: "Eu te darei tantos tormentos que te acabarão a vida". Mandou logo trazer uma roda grande e cheia de navalhas e meter o jovem nela para ser despedaçado. Estava esta roda pendurada, e por baixo tinha umas tábuas nas quais estavam pregadas muitas pontas agudas como canivetes de sapateiro. Puseram-no entre as tábuas e a roda, atado com loros e cordas, tão apertado que dentro da carne se escondiam as cordas; e voltando a roda, todo o corpo lhe ficava cruelmente ferido. Este espantoso gênero de tormento sofreu Jorge com grande ânimo; e fazia oração ao Senhor, e depois ficou como adormecido por um bom espaço de tempo.
Vendo isto, Diocleciano, e cuidando que já estava morto, ficou alegre e começou a louvar os seus deuses, e dizia: "Onde está o teu Deus, Jorge? Por que não te livrou deste tormento?"
Mandou então tirá-lo do tormento. e partiu para ir sacrificar a Apolo; mas logo apareceu uma nuvem no ar, e viu um grande trovão, e soou uma voz que muitos ouviram, a qual disse: "Não temas, Jorge, porque estou contigo". Daí a pouco viu-se grande serenidade, e foi visto um homem vestido de branco estar em cima da roda, muito resplandecente no rosto, e deu a mão ao Santo Mártir, e abraçando-o mandou desatá-lo; e logo desapareceu aquele varão de tanta claridade e ficou Jorge solto, livre e são, dando graças a Deus.
Os soldados que o guardavam ficaram fora de si, espantados de tal visão, e deram logo novas do que se passava ao imperador que se achava no templo. Vendo o imperador a Jorge, dizia que não podia ser aquele o mesmo Jorge, mas outro que se parecesse com ele.
Dois corregedores, um chamado Anatólio, outro Petroleu, sendo antes criados na fé de Cristo, vendo o milagre cobraram ousadia, e em alta voz disseram: "Um só é Deus, grande e verdadeiro, que é o Deus dos cristãos", aos quais mandou logo o imperador levar para fora da cidade e cortar-lhe as cabeças, Muitos se converteram, então, ao Senhor tendo fé dentro de si, mas não ousavam descobrir-se com temor da morte e tormentas. Também a imperatriz Alexandra, conhecendo a verdade e começando a querer falar livremente, um cônsul a retirou, e antes que o imperador entendesse a causa, a deixou no seu palácio. Não sofrendo Diocleciano com estas coisas mandou meter Jorge em uma fornalha de cal virgem, três dias, e mandou vigiar, que lhe não viesse de nenhuma parte ajuda alguma. Sendo levado a esse tormento preso, ia fazendo oração a Deus em alta voz, dizendo: "Senhor meu, ponde os olhos de vossa misericórdia em mim, e livrai-me das ciladas do inimigo, e concedei-me que até o fim confesse o vosso santo nome".
"Não digam os meus inimigos por minhas maldades: Onde está o teu Deus? Mandai, Senhor, o vosso Anjo em minha guarda, assim como transformaste a fornalha de Babilônia em orvalho, e os moços que estavam dentro, conservaste sem lhes fazer mal o fogo".
Dito isto, e fazendo o Sinal da Cruz em todo o corpo, com grande alegria entrou no forno de cal. Os ministros e soldados que foram mandados pra executores destes tormentos, depois de o deixarem no forno se retiraram. Ao terceiro dia, chamou o imperador alguns soldados e disse: "Não fique na memória aquele mal-aventurado Jorge, para que não haja quem honre as suas relíquias; portanto ide, e se achardes algum osso subterrai-o, que não apareça mais. "Foram os soldados, seguindo-se grande multidão de povo para ver o que se passava. Descobrindo o cal acharam dentro Jorge com o rosto resplandecente; o qual, levantadas as mãos para o céu, dava louvores a Deus por todos os seus beneficies; e saindo do forno sem algum mal que lhe fizesse a cal, todos se espantaram de tão maravilhosa causa, e Louvaram o Deus de Jorge.
Chegou a nova deste milagre a Diocleciano, este mandou chamar a Jorge e muito espantado lhe disse: "Jorge, com que artes fazes estas maravilhas?" Respondeu-lhe: "Oh! cego imperador, que chamas artes as maravilhas de Senhor, por isso choro tua cegueira".
Disse Diocleciano: "Agora veremos Jorge, se diante dos nossos olhos fazes milagres. Mandou então o tirano trazer umas chinelas de ferro ardente, e mandou-lhas meter nos pés, e desta maneira, o fez levar ao cárcere. e indo açoitando e zombando dele, diziam: "Oh! Como Jorge corre, ligeiramente", mas o mártir sendo tão cruelmente levado e açoitado, ia muito alegre dizendo a si mesmo: "Corre Jorge, para que alcances o prêmio". Depois orando, dizia: "Senhor, olhai o meu trabalho e ouvi os gemidos de vosso preso, porque os meus inimigos se multiplicaram e me tiveram grande ódio pelo vosso nome; mas vós Senhor, me sarai, porque todos os meus ossos estão atormentados, e dai-me paciência até o fim, para que não diga o meu inimigo: "Prevaleci contra ele". "Desta maneira passou Jorge até chegar ao cárcere, indo muito atormentado das chagas que lhe fizeram nos pés os pregos ardentes que as chinelas de ferro tinham para cima. Passando o Santo todo aquele dia e noite em dar graças a Deus, no dia seguinte foi levado diante do imperador, o qual estava sentado junto ao teatro público, estando presente todo o senado.
Vendo o imperador Jorge andar tão bem e sem sacrifícios como se não recebera algum mal, disse-lhe. "Jorge, as chinelas foram para ti refrigério?". Respondeu "Jorge: "Sim, foram". Disse o imperador: "Deixa já a tua ousadia e arte mágica, vem para nós e oferece sacrifício aos deuses, pois de outra maneira serás atormentado com diversos tormentos".
Respondeu Jorge: "Quão ignorante te mostras, pois chamas feitiços ao poder do meu Deus e por outra parte dás honras, aos enganos dos diabos que adoras".
O tirano mandou aos que estavam presentes que o ferissem no rosto , dizendo: "Assim te ensinaram a dizer injúrias aos imperadores? E depois disto mandou que o açoitassem com nervos de búfalo, até que fosse desfeito seu corpo. Sendo Jorge tão sem piedade atormentado, e não mudando a alegria do rosto, disse o tirano "Certamente não chamarei a isto obras de virtude, mas arte mágica". Disse então Magnencio ao imperador: "Senhor, mandai chamar um homem que aqui mora, grande mágico e com ele será vencido Jorge". Foi, logo, chamado o feiticeiro e lhe disse Diocleciano: "Todos os que estamos presentes sabemos o que este maldito Jorge faz; mas porque arte o faz, tu no-lo declararás. E rogo-te que destruas seus feitiços e o faças obedecer-nos." Prometeu então Athanasio, (o mágico) que no dia seguinte faria tudo que lhe ordenava; e mandou o imperador guardar Jorge no cárcere, no qual ele invocava o nome do Senhor, dizendo: "Seja Senhor, a vossa misericórdia sobre mim, e encaminhai meus passos na confissão de vosso Santo nome, e acabai minha vida na vossa fé, para que em tudo seja o vosso louvado".
No dia seguinte, estando Diocleciano no teatro, mandou vir o mágico, o qual veio muito vaidoso e mostrando ao imperador umas bebidas e disse: "Seja trazido aqui, Jorge e vereis a força destas bebidas; pois se quereis que obedeça dêem-lhe de beber o que trago neste vaso. E se quereis que morra dêem-lhe deste outro vaso".
Mandou o imperador vir perante si Jorge, e disse- lhe: "Agora, Jorge, serão acabadas as tuas artes mágicas", e mandou que por força bebesse um daqueles vasos; mas o Santo sem algum temor o bebeu sem lhe fazer mal; e finalmente esteve muito constante na fé e ficou a arte do diabo desprezada.
O imperador vendo isto, mandou-lhe dar a outra bebida quê o constrangessem a bebê-la; mas o bem-aventurado Jorge não esperando que o forçassem, pela divina virtude bebeu a outra sem lhe fazer mal algum.
Ficou o imperador pasmado e espantado e todo o senado e mesmo o feiticeiro de tamanha maravilha; e disse o imperador a Jorge mártir: "Até quando nos há de pôr em espanto com isto que fazes? Por que não acabas de confessar a verdade? Como escapas tão facilmente do veneno que te dão a beber e como desprezas os tormentos?" Respondeu Jorge: "Não cuides, imperador, que somos livres por alguma humana providência, más só pelo poder e virtude de Cristo; e confiados nele, não fazemos caso dos tormentos seguindo sua "doutrina". Disse então Diocleciano: "Que doutrina é a de teu Cristo? Respondeu Jorge: "Conhecendo o Senhor, a diligência que vós outros haveis de ter em perseguir os Santos, não temais aqueles que matam o corpo, nem façais caso das coisas transitórias; sabeis de certo que um cabelo de vossa cabeça não perecerá; e ainda que bebas veneno não vos fará mal." Finalmente prometeu-nos dizendo: "Aquele que crer em mim fará as obras que eu faço". "Que obras são essas? "Dar vistas aos cegos, curar leprosos fazer andar os mancos, abrir ouvidos aos surdos, expelir os demônios dos corpos, ressuscitar os mortos e outras coisas semelhantes a estas".
Virou-se então o imperador para Athanazio, o mágico e lhe disse: "Que dizes tu a estas coisas?" Respondeu Athanazio: "Admiro-me de ver como este jovem despreze a vossa mansidão com suas mentiras; más já que ele diz, que os que esperam no seu Deus farão as obras que ele faz, ali naquele sepulcro que está diante de nós, está um defunto, que eu conheci, e pouco tempo há que ali o sepultaram; se Jorge o ressuscitar, sem nenhuma dúvida adoremos o seu Deus". Então o imperador fez sinal a Jorge que o experimentasse.
Pediu então Magnêncio ao imperador que mandasse soltar a Jorge, e depois de solto lhe disse: "Agora, Jorge mostra-nos as maravilhas do teu Deus; e se o fizeres, todos creremos nele. Respondeu Jorge: "Nobre Cônsul, Deus que todas as coisas criou do nada, poderoso é para, por mim, ressuscitar este defunto; mas como vossas almas estão cegas, não podereis entender a verdade; porém, por amor do povo presente, isto que pedis tentando-me, Deus o obrará por mim, para que o não atribuas a arte mágica. Pois este mágico que aqui o trouxeste, confessa que nem por encanto, nem pelo poder dos vossos deuses, pode um morto ser ressuscitado, em diante de todos vós chamo a meu Deus"; e dizendo isto, pôs os joelhos em terra, e quase chorando orava a Deus, e levantando-se disse em alta voz: "Oh! eterno Deus de misericórdia, Deus de todas as virtudes, e que todas as coisas pode, que não frustreis a esperança dos que em vós confiam. Senhor Jesus Cristo, ouvi este mísero servo vosso, nesta hora, assim, como ouvistes, Santos Apóstolos em todo o lugar, dando-lhes poder para fazeres milagres e sinais. Dai, Senhor, a esta geração má o sinal que pode, e ressuscitai este morto para glória vossa, e do Padre e do Espírito Santo. Rogo-vos, Senhor, que mostreis a estes circunstantes serdes só vós, Deus Altíssimo sobre toda a terra e que eles conheçam serdes vós Senhor poderoso, a cuja vontade todas as coisas estão sujeitas e que vossa será a glória para todo sempre. Amém". Dizendo Amém, se ouviu um grande som, de maneira que tremeram todos.
Logo se levantou grande alvoroço e tumulto no povo e muitos deles louvaram a Cristo, dizendo que era o verdadeiro Deus.
O imperador e os seus familiares, espantados e cheios de incredulidade, diziam que Jorge era um grande mágico, e que metera algum espírito naquele corpo para enganar os circunstantes; mas depois que verdadeiramente viram e conheceram ser homem o que ressurgira, e que chamava a Jesus Cristo, indo correndo para Jorge, não sabiam mais o que dizer. Athanazio, encantado, vendo esta maravilha, lançou-se aos pés de Jorge, dizendo em alta voz que Cristo era Deus todo poderoso, e rogava ao Santo, que lhe alcançasse o perdão de seus pecados.
Daí a pouco fez o imperador calar o povo, e disse- lhe: "Veremos o engano e malícia destes feiticeiros? Este Athanazio, semelhante a Jorge, ambos de uma mesma arte, favorecem um ao outro; e as bebidas venenosas, não lha deu, mas deu-lhe outra cheia de encantamento para nos enganar". Acabando de dizer isto, mandou logo degolar Athanazio com o que fora ressuscitado, dizendo o pregão que era por confessarem a Cristo por Deus, e a Jorge mandou meter no cárcere, onde o Santo dava graças a Nosso Senhor pelas grandes maravilhas que por ele fazia.
E estando ali no cárcere, vinham a ele muitos dos que tinham recebido a fé pelas maravilhas que foram feitas. e desrespeitando os guardas, se lançavam aos pés dele, entre os quais alguns enfermos que, em virtude do sinal e do nome do Cristo, foram por ele curados. Andando um pobre homem lavrando a sua terra, um dos bois com que lavrava caiu em terra e morreu; e ouvindo a fama de Jorge foi correndo ao cárcere, chorando a perda do boi. Disse-lhe Jorge: "Vai alegre, porque Cristo, meu Senhor, tornou teu boi à vida". Crendo ele em suas palavras, foi correndo e achou o boi vivo como Jorge dissera, e logo sem mais se deter, tornou este homem, chamado Glycero, a Jorge, o ia pela cidade dizendo em vozes: "Muito grande é o Deus dos Cristãos". Uns cavalheiros o prenderam e mandaram dizer ao imperador o que se passara; o tirano cheio de ira o mandou degolar fora da cidade.
E Glycero, muito alegre, como se fosse a algum convite, ia correndo diante dos soldados que o levaram ao martírio, e com alta voz chamava ao Senhor, pedindo- lhe que recebesse o seu martírio. E desta maneira acabou a vida. Neste tempo, alguns dos senadores foram acusar Jorge ao imperador, dizendo que estando no cárcere abalava o povo e fazia a muitos receber a fé de Cristo.
Ouvindo isto, o imperador tomou conselho com Magnêncio, e no dia seguinte mandou aparelhar sua cadeia junto ao templo de Apolo, para que ali publicamente, fosse Jorge, perguntado. Naquela noite, orando Jorge no cárcere e adormecendo, viu em sonho o Senhor que por sua mão o levantava e abraçava, e lhe punha uma coroa na cabeça, e dizia: "Não temas, mas tem forte o coração, pois já és digno e mereces reinar comigo, não tardes em vir gozar dos bens eternos, que te estão preparados". Acordando e dando graças a Deus com muita alegria, chamou o carcereiro e disse-lhe: "Rogo-vos irmão, que deixeis entrar neste cárcere meu empregado, porque me importa falar com ele". Concedendo o carcereiro o seu pedido, entrou o moço que estava muito triste pelos tormentos que passava o seu senhor. Levantou-o da terra onde se lançara, chorando, consolou-o, esforçou-o e disse-lhe: "Filho, muito cedo me chamara meu Senhor para si, mas depois que passar desta vida, tomarás este mísero corpo e leva-lo-ás a Palestina, à casa onde morávamos, e Deus será guia de teu caminho, e não apartes nunca da fé de Cristo". E prometendo-lhe o criado com muitas lágrimas, que assim o faria, abraçou-o o Santo e mandou-lhe que fosse dali em paz.
No dia seguinte, assentado Diocleciano em sua cadeira imperial, mandou vir Jorge perante si, e começou com muita mansidão e falar-lhe desta maneira: "Dize-me, Jorge, não te parece que sou muito humano e benigno para ti? Testemunhas me sejam todos os deuses como me pesa em extremo de tua mocidade, assim em flor, da tua gentileza e formosura, como também pelo assento de tua descrição e constância de ânimo. E desejo muito, se te apartares da fé cristã, que mores juntamente comigo, e seja a segunda pessoa do meu império. Agora me responde o que te parece."
Respondeu Jorge: "Razão era, imperador, se tamanho amor e afeição me tinhas que me não perseguisse, como o inimigo principal, e não executarás em mim tantos tormentos por satisfazer com tua ira".
Ouviu o imperador isto com bom gosto e disse a Jorge: "Se me quiseres obedecer como pai, eu te compensarei os tormentos que te fiz dar, com muitas grandes honras que te farei".
Disse então Jorge: "Se queres, imperador, vamos ao templo a ver esses deuses que vós outros honrais". Levantou-se logo o imperador com grande alegria, e mandou declarar público que o Senado e todo o povo viesse ao templo. Indo o povo para o templo, louvava ao imperador pela vitória que, cuidavam, alcançara Jorge. Entrados todos no templo, e aparelhado o sacrifício, tinham todos postos os olhos no mártir esperando que sem nenhuma dúvida havia de sacrificar.
Jorge chegou à estátua de Apolo, e estendendo a mão, disse: "Por que coisa quereis tu que te ofereça sacrifícios como a Deus?"
E logo faz o sinal da cruz. O demônio, que dentro do ídolo estava, bradava dizendo: "Não sou Deus, nem algum semelhante a mim é o Deus a quem pregas. Nós, de Anjos fomos feitos diabos, e enganamos os homens pela inveja que lhes temos. Perguntou-lhe então Jorge: "Pois como ousais vós outros estar aqui neste lugar estando eu presente, que adoro o verdadeiro Deus?" Dizendo isto se sentiu um ruído, como choro que saía das estátuas, e caíram todos os ídolos em terra e fizeram-se em pedaços.
Levantaram-se então alguns dos do povo acesos em ira e fúria, instigando os sacerdotes, tomarem Jorge, e açoitando-o, bradavam dizendo. "Mate este feiticeiro, oh! Imperador, mate este mágico". E correndo estas novas, logo pela cidade, a imperatriz Alexandra, não podendo mais encobrir a fé de Cristo que tinha, veio com grande pressa, e vendo o alvoroço do povo e Jorge preso, e longe dela, e que pela muita gente não podia chegar a ele, bradou em alta voz e dizia: "Deus de Jorge, ajudai-me". Pacificando o alvoroço do povo mandou Diocleciano trazer diante de si Jorge, e com grande ira lhe disse: "Mau homem, desta maneira agradeces a bondade com que te trato? "Deste modo costuma sacrificar aos deuses? "Respondeu Jorge: "Sem dúvida, imperador, que deste modo, aprendi eu a sacrificar aos teus deuses: daqui em diante tem vergonha de atribuir a saúde que tens a tais deuses, os quais não podem sofrer a presença dos servos de Cristo".
Dizendo estas palavras o Santo, chegou a imperatriz e disse ao imperador o que tinha dito d'antes, e lançou-se aos pés de Jorge. Vendo isto o imperador, disse: "Que novidade é esta, Alexandra, que te afeiçoou a este mágico encantador? A bem-aventurada imperatriz não lhe quis responder, tendo-o por indigno de sua resposta. O cruel imperador, cheio de ira e furor pela mudança da imperatriz, deu contra Jorge e contra ela a sentença seguinte: Mando degolar a esse péssimo Jorge, o qual , assim aos deuses como a mim injuriou gravemente; e o mesmo fez Alexandra, imperatriz, enganada com seus feitiços.
Tomaram logo os soldados Jorge e o levaram preso fora da cidade, juntamente com a nobilíssima imperatriz, que orando a Deus como alegre ânimo, caminhava para o lugar do martírio; e indo assim, chegando a um certo lugar, pediu que a deixassem assentar um pouco, e assentando sobre o seu vestido, inclinou a cabeça sobre os joelhos e assim deu o espírito a Deus.
Por essa razão a bem-aventurado mártir, Jorge louvando e dando graças a Deus caminhava com grande alegria. Chegando ao lugar determinado fez oração ao SENHOR, dizendo:
"Bendito sois, Senhor Deus meu, porque não permitistes que eu fosse despedaçado pelos dentes daqueles que me queriam e buscavam, nem consentiste que meus inimigos ficassem alegres com a vitória: porque livraste a minha alma, como pássaro do laço dos caçadores. Pois agora, Senhor, também me ouvi, sede comigo nesta última hora, e livrai a minha alma da maldade dos malignos espíritos; e todos os males que por ignorância em mim executam, lhes perdoai. Recebei, Senhor, a minha alma com aqueles que desde o princípio do mundo vos serviram, e esquecei-vos de todos os meus pecados, que eu voluntariamente, ou por ignorância cometi".
"Lembrai-vos, Senhor, dos que recorrem ao vosso Santo nome, porque vós sois Santo, Bendito e Glorioso para sempre, Amém".
Acabando de dizer isto, estendeu o pescoço com alegria e foi degolado, e entregou sua alma nas mãos dos anjos a 23 de Abril, fazendo excelente confissão de fé pura e sã pelo ano 303.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
domingo, 1 de abril de 2012
Domingo de Ramos
O Domingo de Ramos abre solenemente a Semana Santa, com a entrada de Jesus em Jerusalém. Jesus é recebido em Jerusalém como um rei, mas os mesmos que o receberam com festa o condenaram à morte. Jesus é recebido com ramos de palmeiras. O Domingo de Ramos é a festa litúrgica que celebra a entrada de Jesus Cristo na cidade de Jerusalém. É também a abertura da Semana Santa.
A cruz de Nero é uma cruz de braços caídos e quebrados.Por que? E por que se vê tanto este símbolo hoje em dia?
A cruz de Nero é uma cruz de braços caídos e quebrados, que foi uma imagem e um
símbolo utilizado pelo movimento hippie da paz, ela também foi usada como símbolo da ecologia no mundo, por parecer com uma árvore de cabeça para baixo.
Mas, seus significados vão muito além de símbolos usados por hippies usados na década de 60, e o símbolo da ecologia mundial por se parecer com uma árvore de cabeça para baixo.
Nero não criou essa cruz, por simplesmente criar, e sim para demonstrar e fazer uma zombaria contra a crucificação de Jesus Cristo. E ela simboliza hoje a vã expectativa de paz sem Cristo e a derrota do cristianismo diante da humanidade.
sexta-feira, 30 de março de 2012
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Carnaval a desgraça do país
Reparemos os Sagrado Coração, e o Imaculado Coração de Maria, pois Nosso Senhor é ofendido demais , mas muito mesmo nesta época.
Época em que o inimigo mais gosta, não festeje o carnaval
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