A seleção da Coréia do Norte foi vítima de uma sessão de crítica ideológica em massa no Palácio da Cultura dos Trabalhadores, em Pyongyang. Seu "crime" consistiu em não ganhar a Copa do Mundo, "traindo" o chefe comunista Kim Il Sung. Segundo informou a "Radio Free Asia", durante seis horas os jogadores foram vilipendiados por mais de 400 atletas escolhidos pelo regime. O diretor técnico foi banido do Partido dos Trabalhadores — em conseqüência, perde o direito a benefícios alimentares — e condenado a trabalhos forçados. Teme-se por sua vida. Ele também foi acusado de "trair o general Kim Jong Un", filho e sucessor do todo-poderoso ditador Kim Jong Il. Segundo comentaristas, Kim Jong Un ordenou o esquema de jogo, o que causou a perda de todas as partidas. A multidão teleguiada, entretanto, comemorou as "realizações" do filho do ditador na Copa.
fonte Revista catolicismo
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