quinta-feira, 5 de julho de 2012

Oferecimento quotidiano da Santa Missa



Ó meu Jesus, renovo a intenção de participar dos preciosos frutos de todas as Santas Missas que hoje forem celebradas no mundo inteiro.

Eu vo-las ofereço em união com o Vosso Sagrado Coração, pedindo-Vos que, por intermédio do Coração Imaculado de Maria, se reserve de cada Santo Sacrifício uma gota do Vosso precioso Sangue para apagar meus pecados e as penas merecidas.

Suplico-Vos também que, por meio destas Santas Missas, as almas do purgatório sejam aliviadas, os pecadores se convertam e os agonizantes alcancem a Vossa misericórdia, as crianças pagãs, em perigo de morte, recebam a graça do Santo Batismo e os jovens conservem intacto o lírio de sua pureza.

Ó meu Jesus, peço-Vos ainda que concedais a Vossa divina Luz e o conhecimento de Vossa Santa Vontade às almas juvenis, vacilantes na escolha de sua vocação e que, finalmente, jamais seja praticado o pecado mortal, dor tão cruciante para o Vosso Coração Sagrado. Assim seja

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Eleições francesas: “vitória pudim”, futuro ameaçador

A vitória inconsistente do socialismo soou como o início de uma corrida louca das esquerdas para caotizar a Europa e só foi possível graças ao “Sarkocídio”.
Marcelo Dufaur
No dia 6 de abril último, François Hollande, candidato presidencial do Partido Socialista Francês (PS), compareceu diante da multidão que comemorava sua vitória na histórica Praça da Bastilha. Contudo, a conhecida revista alemã “Der Spiegel”1 comentou que, diante daquela praça cheia, o vencedor sentiu um calafrio e um desabamento psicológico.
O normal seria que estivessem ali os continuadores dos sanguinários sans-culotte que incendiaram a França do Ancien Régime, guilhotinaram o rei Luis XVI e fecharam as igrejas — os verdadeiros socialistas inimigos da desigualdade — da família e da propriedade. Mas não foi assim. Quais eram as bandeiras que a multidão agitava? As de países islâmicos, de movimentos homossexuais, da União Europeia, do Partido Comunista Francês, uma ou outra bandeira nacional, e poucas, muito poucas, do próprio PS (fotos abaixo). A escassa visibilidade destas últimas talvez se deva ao fato de a campanha socialista ter trocado sua histórica cor vermelha por um branco pálido, ou a mistura de branco com azul-bebê.
Durante sua campanha, Hollande quis assemelhar-se a seu predecessor socialista François Mitterrand: assumiu seus gestos e poses, tentou imitar sua voz. Mas naquele momento a coragem lhe faltou.
“Vitória pudim”

Apelidado por alguns de Flanby  — em alusão a um pudim industrial da Nestlé, de fraca consistência e pouco sabor  —, Hollande presidiu à comemoração de uma “vitória pudim”, tão consistente quanto a imagem que ele tentou passar de si para obter a benevolência do eleitorado.
“Monsieur Normal” — outro apelativo que lhe foi dado — tem experiência política suficiente para medir a falta de conteúdo de sua vitória. Ele não venceu porque suas ideias, propostas ou preferências conquistaram os franceses; a causa de sua vitória foi uma só: aquilo que um jornalista chileno sintetizou numa palavra: Sarkocídio!2
O Partido Socialista não só não progrediu numericamente, mas diluiu seu pensamento e seus objetivos aparentes, a ponto de causar entre as esquerdas mundiais o pânico de Hollande vir a ser “o derradeiro coveiro dos partidos socialistas e social-democratas europeus”.3
A maioria silenciosa da França continua sendo uma significativa maioria e talvez mais arredia às propostas revolucionárias do que nunca. Uma das provas mais comentadas disso foi o crescimento histórico da chamada “extrema direita”, o Front National, bem como a recuperação de votos de Sarkozy na reta final da campanha, agitando — sinceramente ou não — teses ou slogans do Front National.

A direita majoritária praticou harakiri
"Monsieur Normal": François Hollande, novo presidente francês

Os números não foram tranquilizadores para o Flanby, pois, no cômputo final, apenas 39% do eleitorado votaram nele. E não só sua vitória foi obtida com uma margem de votos considerada pequena (1.131 milhão) como 2.147 milhões de eleitores  — na sua maioria de direita, descontentes com as promessas não cumpridas do presidente derrotado  — votaram em branco, quase o dobro da margem da vitória. Embora na França o voto não seja obrigatório, esses direitistas quiseram ir votar em sinal de protesto. Ouvi essa conversa no domingo da votação:“Como teremos de escolher entre dois demônios, votaremos em branco para fazer sentir nossa revolta diante da falta de opção”.
Se eles tivessem sido mais esclarecidos, votando contra a esquerda e deixando o protesto para depois, Hollande teria perdido — cúmulo da vergonha! — para o antipatizado Nicolas Sarkozy! Estatisticamente, se o eleitorado de direita que no primeiro turno não votou em Sarkozy o tivesse feito na mesma proporção que o eleitorado de extrema-esquerda que votou por Hollande, o candidato da direita teria sido reeleito. Neste sentido, o mais certo não é dizer que a esquerda ganhou, mas que, embora majoritária e em progressão, a direita praticou harakiri. E o candidato “pudim” se tornou presidente!
Compreende-se que diante da tendência à direita da opinião francesa, Hollande tenha escolhido a imagem do “pudim” e substituído o vermelho pelo branco e azul-bebê.
Dilema de Hollande
Mas a imensa revolução que os ideólogos socialistas e o próprio Hollande acalentam não se faz com “pudim” e azul-bebê. É fácil, simpático e rentável falar mal da austeridade, prometer menos horas de trabalho, aposentadoria mais cedo, salários mais altos, bolsas para tudo e qualquer coisa. Era o que a multidão de lata de cerveja na mão, na Praça da Bastilha, queria ouvir e ovacionava. Mas essa multidão já não era mais a dos transloucados sans-culotte, dispostos a passar penúria ou dar a vida pela Liberté-Égalité-Fraternité que aquela mesma praça relembra!
O novo presidente socialista declarou: “Meu verdadeiro inimigo é o mundo das finanças”. A crise financeira que devasta Europa deixou os bancos na dependência de auxílios dos governos ou organismos internacionais. A frágil situação deles pode propiciar nacionalizações como François Mitterrand tentou na década de 1980. Hollande vai ser muito aplaudido pelas esquerdas no primeiro dia. Mas, em pouco tempo, poderá ser mais vituperado que seu mestre e obrigado a reprivatizar urgentemente o que nacionalizou num ato de euforia socialista utópica.
Se o novo presidente cumprir suas sedutoras e utópicas promessas, levará a já muito fragilizada economia francesa à degringolada, tendo então que pedir fortes sacrifícios a seus seguidores, que não querem saber disso. Se não as cumprir, o PS, último reduto partidário viável das esquerdas, afundará. Em qualquer caso, uma das consequências já anunciada é que seu fracasso engrossará cada vez mais as hoje extensas fileiras da “extrema direita”.
Revolução Cultural: via régia para Hollande
Os governos europeus foram delegando atribuições cada vez maiores à União Europeia, tornando com isso estreita a margem de manobra de Hollande. Entretanto, valendo-se do prestígio que todo presidente francês tem — curioso eco na França republicana do prestígio real na França monárquica — ele poderá imiscuir-se em praticamente todos os assuntos de governo.
No governo, o Partido Socialista tentará certamente aprovar o “casamento” homossexual, indo além da atual união civil, atacar o ensino privado — que revela ter boa saúde dentro das brutais limitações impostas por governos anteriores — e acentuar a ofensiva pela eutanasia.
Quando isso se der, será indispensável uma articulação sensata das direitas francesas para conter a ofensiva socialista. Portanto, o oposto da política Sarkocídio. Terão as direitas francesas, tão diversificadas e divididas, suficiente largueza de vistas para se coligarem contra o inimigo comum?
Esquerdas europeias relançam a ofensiva
A fraqueza da “vitória pudim” de Hollande não foi devidamente focalizada pela mídia internacional. O viés informativo da grande mídia funcionou como a batuta de maestro que dá inicio a uma partitura endiabrada.
Assim, animados pelo “sucesso” francês, os “indignados” espanhóis voltaram à Porta do Sol e a outras praças da Espanha. Desconhecidos terroristas italianos lançaram coqueteis molotov contra prédios do governo, considerados por eles como emblemas odiosos da austeridade. A chanceler Angela Merkel, símbolo da política de reerguer as economias, perdeu em recentes eleições o controle da mais importante região alemã, vendo entrar em Parlamento estadual até o anárquico Partido Pirata.
A ingovernabilidade da Grécia aproxima a hora em que ela será forçada pelos demais países da eurozona a abandonar o euro. Se tal saída for feita de modo ordenado, poderá ser benéfica a longo prazo, mas terá, de imediato, consequências duríssimas para os gregos. Ademais, se a desconfiança prevalecer nos mercados, a notória ausência de solidariedade na eurozona poderá provocar um pânico bancário ou pelo menos uma emigração massiva dos depósitos nos bancos dos países fragilizados do sul para bancos de países do norte, considerados mais seguros. O que semearia o caos financeiro em toda a Europa, a começar por Portugal, Espanha e Itália, cujas economias já deram estalos relacionados com o montante de suas dívidas, o aumento inexorável do desemprego e o estancamento da atividade econômica.
A vitória de Hollande parece ter dado a largada de uma corrida louca das esquerdas para abalar o que resta de ordem na Europa. Não terá sido a primeira vez que um fato pobre de conteúdo, mas apresentado de modo tendencioso pela imprensa, gera uma tempestade de consequências imprevisíveis.


Fonte :Revista Catolicismo

Satanismo social

Por que Nossa Senhora Chora?
Satanismo social


“Quando um espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso; não o achando, diz: Voltarei à minha casa, donde saí. Chegando, acha-a varrida e adornada. Vai então e toma consigo outros sete espíritos piores do que ele, e entram e estabelecem-se ali. E a última condição desse homem vem a ser pior do que a primeira” (Lc 11, 24-26).
Tal é a advertência que Nosso Senhor nos faz no Evangelho, para que estejamos prevenidos contra o demônio que volta. Vale ela também para a esfera social? Ou seja, todo um país ou toda uma área de civilização, da qual o demônio foi previamente exorcizado, pode estar sujeita a um retorno de Satanás e seus asseclas, criando uma infestação ainda pior do que a primeira?
Plinio Corrêa de Oliveira acreditava que sim. Explica ele que a cristianização do Ocidente teve seu apogeu na Idade Média, com a conseqüente eliminação (como fenômeno social) das religiões e práticas satanistas do mundo pagão. Porém, a partir do século XIV, iniciou-se um processo de decadência — a Revolução — que, tendo por etapas o Renascimento, a pseudo-reforma protestante, a Revolução Francesa e o comunismo, tende a um estado de coisas cada vez mais distante dos princípios católicos; e visa, em última análise, à aceitação do satanismo. É o demônio que volta de modo ainda mais terrível, porque trazido no carro da apostasia do Ocidente.
O acerto dessa previsão vem sendo largamente comprovado por numerosos fatos de alcance social no mundo contemporâneo: incursões do rock satânico, multiplicação das blasfêmias e sacrilégios, aumento de cultos diabólicos ou suspeitos de tal, proteção concedida a ritos mágicos provenientes da África ou indígenas, uso crescente de drogas, processos de autodemolição da Igreja e da sociedade civil, etc.
Serve ainda como caldo de cultura para a proliferação do satanismo a enorme infelicidade que os resultados do processo revolucionário trouxeram para os homens, em lugar da prometida felicidade.
Nesse contexto, adquire especial relevância a entrevista concedida à Agência Zenit em 1º-3-09 pelo presidente da Associação Italiana de Psicólogos e Psiquiatras Católicos, Dr. Tonino Cantelmi, da qual extraímos o que segue.
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Dr. Tonino Cantelmi
“Nos dias de hoje, entre as diversas formas de desvio juvenil, assistimos à expansão do fenômeno do satanismo cultural, cada vez mais preocupante, com a cumplicidade da fácil disponibilidade de conteúdos esotéricos na internet e a falta de valores fortes na família.
“Segundo nossos cálculos, na Itália há cerca de cinco mil pessoas que são afetadas diretamente por um tema satânico, mas estamos assistindo a um satanismo cultural e ao desenvolvimento de um satanismo ateu, no qual Satanás é a ocasião para um ulterior encobrimento, é uma evolução.

 
“Se até pouco tempo atrás o satanismo se escondia por trás das sombras das cidades ou nos povoados, hoje, em rede, ele adquiriu pleno direito de cidadania: converteu-se em um produto de consumo.
“Na amostragem examinada, 76% dos casos se interessam por magia, cartomancia, ritualismo, iniciação, esoterismo, enquanto o contato com material satânico é facílimo em 78% dos casos, sobretudo através da música, cinema, livros e internet.
“Mais da metade dos jovens confessa que tem curiosidade pelo satanismo; 1 de cada 3 jovens declara sentir-se atraído; 10% dizem que, se Satanás lhes assegurasse a felicidade, não teriam dificuldade em segui-lo, sinal este de infelicidade e do sofrimento que há no mundo atual”(http://www.zenit.org/article-20941?l=portuguese).
Por isso tudo, Nossa Senhora chora! E só uma intervenção divina, como a profetizada por Ela em Fátima, pode pôr fim à crescente satanização da sociedade. Peçamos, pois, ardentemente essa intervenção.

Revista Catolicismo

Por que Nossa Senhora Chora?

 


Antecipando o inferno
Ufestival do inferno (Hellfest) foi realizado na cidade francesa de Clisson, de 19 a 21 de junho último (cfr. “Correspondance Européenne”, n° 203, julho/2009).
Não há engano na informação. Sim, do “inferno”!





Não se tratou simplesmente de um bando de degenerados que resolveu fazer estrepolias, mas foi um evento patrocinado pela cidade, pelo Conselho Regional da Região do Loire e pelo Conselho Geral do Loire-Atlântico. Estiveram presentes à inauguração a vice-presidente da Cultura, Yanick Lebeaupin e o conselheiro regional, Chloé Le Bail. Tudo oficial, portanto.
Foi figura de destaque no festival um cantor que atende pelo nome de Marilyn Manson, cuja fama consiste em ser o “reverendo da igreja de Satanás”.




Presente também um outro conhecido seguidor dessa “igreja”, chamado Soan, novo ídolo de rock francês, que se apresenta de um modo extravagante que a imprensa se compraz em chamar de “atípico” ou “gótico”: roupas excêntricas, brincos nas orelhas, olhos tingidos.
108 grupos de “música extrema” produziram um total de 15 horas diárias de algazarra. Entre eles, os Destroyer 666, que se proclamam como anti-cristos prontos a “começar o ataque” e a “fazer fogo”. As vítimas dessa ameaça são, sem dúvida, os cristãos, aos quais eles aconselham a “fazer vossas orações”, pois “não escapareis ao martelo de Satanás”. Ao mesmo tempo, diversos cantores incitaram a “queimar os padres”. É o mesmo grupo que, em seu site na Internet, lança mensagens de morte com imagens de torturas, mutilações, rostos monstruosos, corpos retalhados e olhares desesperados.


Segundo o organizador, Ben Barbaud, cerca de 60 mil pessoas participaram do festival.
Um jovem padre enviou um protesto aos patrocinadores, no qual denuncia que o festival contribui “para uma atitude mórbida, que conduziu diversos jovens que eu conheci a se suicidarem; se eu faço esta menção de caráter pessoal, é porque estou em contacto com pais, que ficaram afetados para sempre, e com amigos desses jovens, que estão profundamente chocados” (Présent, 25-6-09).
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Que autoridades patrocinem oficialmente a perversão da juventude, por meio de tais delírios demoníacos, só pode fazer Nossa Senhora chorar... enquanto não chegar o momento de Deus intervir com grande poder e majestade.
Uma ótima intenção para colocar aos pés do presépio neste Natal: que Nossa Senhora obtenha do Menino Jesus que Ele faça cessar de vez a abominável onda de blasfêmias e sacrilégios que se avoluma no mundo moderno.