sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Blog em recesso

Avisamos a todos os nossos amigos leitores que voltaremos As atividades depois do dia 02/01 se Deus quiser a todos um feliz ano novo com Nosso Senhor no coração.

PAX VOBIS

Renato S. Bianchini Júnior

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Novas ordenações da FSSPX na Argentina.


No dia 19 de dezembro, sábado de Têmporas, no Advento, o Bispo Dom Alfonso de Galarreta ordenou sacerdotes católicos três diáconos no seminário argentino da Fraternidade Sacerdotal e elevou ao diaconato cinco subdiáconos.

Pedimos orações pelos novos sacerdotes.

Fonte: Distrito Alemão da FSSPX

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Feliz Natal e Ano Novo a todos os leitores do "Pela Tradição"

imagens para myspace

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MALDITO SEJA VOCÊ SOCIALISMO!!!!!!

Governador colombiano sequestrado pelas Farc é achado morto

Corpo de Luis Cuéllar foi encontrado baleado e rodeado de explosivos.
Ele havia sido sequestrado na segunda-feira (21) por guerrilheiros.



O governador colombiano Luis Francisco Cuéllar, que havia sido sequestrado pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, foi encontrado morto nesta terça-feira (22). Seu corpo foi achado baleado e rodeado de explosivos em Sebastopol, zona rural próxima da capital de Caqueta, departamento que governava.

Segundo os jornais colombianos "El Tiempo" e "El Espectador", o governo do país ainda não confirma oficialmente que o corpo encontrado é de Cuéllar, mas o secretário de governo de Caqueta já afirmou ser de fato ele.

O presidente colombiano, Alvaro Uribe, havia ordenado mais cedo que tropas realizassem a busca e o resgate do governador que as autoridades alegam ter sido sequestrado por guerrilheiros das Farc num ousado ataque noturno a sua casa.


O sequestro na segunda-feira (21) mostra como a guerrilha mais antiga da América Latina ainda é capaz de realizar operações de alta visibilidade, apesar de anos sendo combatida pelos militares colombianos com o apoio dos EUA.

Foto: AFP
Militares colombianos analisam o carro destruído por guerrilheiros após o sequestro do governador de Caqueta (Foto: AFP)

Sequestro

Autoridades colombianas disseram que a unidade Teofilo Forero do grupo rebelde das Farc foi a provável responsável pelo sequestro de Cuéllar, governador da Província de Caqueta. Um guarda policial foi morto durante o ataque a sua casa.


"Todo esforço militar e policial deve ser feito para garantir o resgate. Nós não podemos continuar à mercê dos terroristas, terroristas que banham o país com sangue e nos enganam todos os dias", disse Uribena tarde desta terça.


As Farc já controlaram grande parte da Colômbia. Mas os bombardeios e sequestros diminuiram depois que o presidente Uribe enviou tropas para retomar as áreas controladas pelos grupos armados, que passaram a financiar suas operações através do tráfico de cocaína.


Homens de uniforme carregando fuzis arrombaram a porta da casa de Cuéllar antes de agarrá-lo, disse o secretário do governador de Caqueta, Edilberto Ramon Endo, a repórteres.


As Farc ainda estão mantendo reféns 24 policiais e soldados, alguns sequestrados há mais de uma década e mantidos em acampamentos na selva. Cuellar seria o único político agora no cativeiro das Farc, dando aos rebeldes vantagem em qualquer negociação com o governo.


O sequestro do governador ocorreu assim que o grupo guerrilheiro anunciou que planejava libertar dois reféns numa entrega organizada pela Cruz Vermelha e a Igreja Católica. O estado de Caqueta ao sul da Colômbia é uma região remota, onde os rebeldes mantêm forte presença.


As Farc foram duramente atingidas pela morte de alguns de seus altos comandantes e pelo fluxo constante de deserções. Por causa de ataques constantes de militares, os guerrilheiros foram obrigados a voltar às regiões remotas.

Fonte: G1

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Segundo Cardeal Bertone, Papa procura “não romper com a tradição, patrimônio que devemos conhecer e valorizar, e não abandoná-lo nas bibibliotecas”.


Entrevista com cardeal Bertone para a rede de televisão francesa KTO

Por Marine Soureau – PARIS, quarta-feira, 16 de dezembro de 2009 (ZENIT.org) – O desejo de Bento XVI de restabelecer relações com os fiéis ligados à liturgia tradicional é motivada por uma “necessidade de reconstruir a unidade no seio da Igreja Católica” e para evitar que ocorra uma “ruptura com a tradição.”

É o que afirmou o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado, em entrevista concedida à rede católica francesa KTO na última segunda-feira, 14 de dezembro.

Entrevistado por Philippine de Saint-Pierre, diretor de programação da rede KTO, o “número dois” da Santa Sé falou sobre a revogação da excomunhão e do desejo da Igreja de restabelecer os laços de amizade com os seguidores do arcebispo Marcel Lefebvre.

Bento XVI “está plenamente ciente dos problemas provocados com a separação dos fiéis ligados a Dom Lefebrve”, afirmou Bertone.

“É necessário lembrar que a responsabilidade de conduzir o diálogo com Dom Lefebrve e sua equipe foi confiada a ele (Joseph Ratzinger) pelo Papa João Paulo II em 1998”.

“Viu de perto as causas dessa fratura e a necessidade de reconstruir o senso de unidade no seio da Igreja Católica”.

Referindo-se à carta do Papa escrita em janeiro, esclareceu que o Papa “foi motivado pela preocupação para com a unidade do primeiro círculo interno da Igreja”.

Outro motivo para suas ações, explicou o cardeal, foi “não romper com a tradição”, acrescentando que a tradição “é um patrimônio que devemos conhecer e valorizar, e não abandoná-lo nas bibibliotecas”.

Na entrevista, o braço direito do Papa tratou também de outras questões importantes para o pontificado de Bento XVI. Referiu-se ao “diálogo ecumênico”, em particular com o mundo ortodoxo, no qual “o Papa é uma personalidade muito estimada” e considerado “um grande teólogo”, mencionando ainda o “diálogo com o judaísmo” e as “relações com o islã”.

“Estas são algumas das questões que ele considera mais importantes, e sobre as quais deu orientações precisas”, concluiu.

Papa nomeia novo bispo na Espanha e clero da diocese se revolta.

#Ridículo#

77% do clero de Guipúzcoa, Espanha, rejeita novo bispo, considerado conservador, em nome do espírito do Concílio Vaticano II(não pela Igreja, o concílio va II vale mais ?).

Abaixo, a declaração:

Sacerdotes e Religiosos com cargo pastoral da Diocese de Guipúzcoa.

Por motivo da nomeação do novo bispo de nossa Diocese e, desde nossa condição de sacerdotes e religiosos da Igreja de Gipuzkoa, movidos pela responsabilidade que temos ante nossa Igreja local, queremos expressar o seguinte:

• Recebemos com dor e profunda inquietudo a designação de D. José Ignacio Munilla para presidir e dirigir a Igreja de Guipúzcoa, designação que foi percebida por nós como uma clara desautorização da vida eclesial de nossa Diocese e também como uma iniciativa destionada a mudar seu rumo.

• Manifestamos nossa desconformidade e desaprovação com a intencionalidade e o procendimento seguidos na nomeação de D. José Ignacio Munilla como bispo de nossa Diocese. Lamentamos e deploramos que em uma questão tão transcedental como está, não se tenha tido em conta nem respeitado o sentir de nossa Igreja Diocesana e seus organismos pastorais.

• Conhecemos de perto a trajetória pastoral de D. José Ignacio Munilla como presbítero, profundamenta marcada pela falta de afeto e comunhão com as linhas diocesanas. Consideramos que de modo algum se trata de pessoa idônea para desempenhar o cargo de Bispo e Pastor de nossa Diocese.

• Manifestamos nosso apoio e adesão à linha pastoral e ao estilo eclesial que se vem formando em nossa Diocese em fidelidade ao espírito do Concílio Vaticano II e com o alento e direção pastoral de nossos bispos.

• Por isso mesmo, desde a fidelidade ao evangelho de Jesus Cristo, nosso amor à Igreja e serviço a nosso povo, queremos reiterar ante nossas comunidades cristãs nossa vontade e compromisso de seguir caminhando em coerência com as opções pastorais que temos mantido ao longo de todos estes anos.

• Estamos convencidos de que não nos faltará o alento do Espírito nem a colaboração de tantos e tantos crentes, que nestes momentos de incertezas seguirão acrescentando o melhor de sua experência cristã.

En Gipuzkoa, 14 de dezembro de 2009.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Os eleitores perdoarão Arruda?

Por Walter Hupsel, colunista do Yahoo! Brasil

A vida política nacional não cansa de nos assustar. O assunto político da vez é o "mensalão" do Distrito Federal. Mais dinheiro nas cuecas e meias, mais propinas. A situação do governador do DF, José Roberto Arruda, do Democratas (ex-PFL, ex-PDS, ex-Arena), se complica a cada dia, com explicações ridículas sobre a origem e o destino da verba.

Talvez Arruda use uma já velha e consagrada tática da nossa classe política, a renúncia ao mandato, para escapar da cassação. Não seria a primeira vez que faz isso (recordem o caso da violação do painel do Senado). E ele acabou de se desfiliar do partido, ante o risco de expulsão. Com a última manobra, não pode mais disputar cargo eleitoral em 2010. Mas em 2014... Possivelmente será eleito para algum legislativo. Os eleitores esquecerão ou perdoarão estes "deslizes" de Arruda?

Isso dá o que pensar sobre a tal falta de memória tupiniquim. Contraditoriamente, lembro de uma antiga novela da Globo chamada "Eu Prometo!", cujo protagonista era Francisco Cuoco. Tratava-se de um político bom, honesto, blablabla... O curioso é que o título da novela referia-se ao fato de o personagem ser político, o que, como chamariz de público, poderia ser reduzido à expressão "Eu Prometo!", como se a isto se resumisse a carreira do político: promessas e mais promessas.

Chavão que ouvimos em todas as conversas de bar, em qualquer folhetim, com qualquer "especialista" falando do "ser brasileiro". Aquela história de que não temos memória, o que explicaria a imagem do político como "aquele que promete". O pobre goleiro Barbosa queria muito acreditar nisso. Justo ele, execrado anos a fio pelo gol tomado em pleno Maracanã, na final de 1950. Isso nós não esquecemos, para a tristeza do arqueiro. Nesse ponto, nossa memória foi implacável, atroz, e a sua redenção - ou o nosso esquecimento da derrota - veio décadas após o maracanazo.

Então, por que esta imagem de que somos um povo com amnésia? Talvez não sejamos. Talvez nossa amnésia seja seletiva; guardamos aquilo que nos importa e jogamos fora aquilo que não nos diz nada. Se isso for verdade, temos aqui a comprovação de que a política brasileira nada diz aos brasileiros, ou à maioria dos brasileiros, ou ao brasileiro médio, como queiram.

Muitos se dedicaram a essa questão, desde o Império, e a maior parte acabou essencializando um tal "brasileiro", que não existe e nunca existiu. Temos que procurar respostas não apenas em nós mas também na nossa história e nas nossas instituições. Mas não será neste espaço que as respostas serão dadas. Este texto inicial, de debut, tem muito mais a intenção de levantar perguntas do que oferecer respostas.

Nossa herança colonial é um dos fatores a serem levados em conta. A existência de enclaves ao poder público, os "coronéis" que existiam por todo o Brasil sempre tiveram relações privadas com o poder público. Era uma coexistência benéfica a todos os que dela participavam, o que, obviamente, não inclui o povo.

Assim, numa promiscuidade entre público e privado, se constituíram, em parte, nossas instituições. Aqueles que tinham condições de acesso a direitos assim o faziam, mas por meio do compadrio, das relações pessoais, do tal "você sabe com quem está falando?". Nunca por meio de direitos universalmente implementados, válidos para todos. A contrapartida dessa forma de acesso a direitos é como os deveres e regras são seguidos por aqui.

Não faz muito tempo, saiu na TV que os carros de um órgão da prefeitura do Rio de Janeiro - justamente aquele que deveria fiscalizar o trânsito - estacionavam em cima da calçada! Perguntado o porquê dessa atitude, um dos responsáveis do órgão disse que as obras do metrô estavam usando o espaço no qual, anteriormente, eles paravam os carros. E o pedestre, que tem que andar na rua, correr riscos por causa dos carros na calçada, com isso? Por que alguns carros "podem" estacionar ali e outros não? Por que as regras, os direitos e deveres, funcionam pra uns e não pra outros?

Pois é. Este é um dos motivos da nossa "amnésia". As regras públicas, universais, aqui foram particularizadas. A política, o público, não alcançaram as pessoas, e nos movemos dentro da burocracia pela relação de amizade, do compadrio. E ainda querem que as pessoas lembrem em quem votou para deputado federal?

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Audiência geral do Papa Bento XVI: a Eucaristia não é um “rito de comunhão, de socialização”


A Eucaristia não é um “rito de comunhão, de socialização”. Declarou hoje o Papa, para alertar contra o “perigo de redimensionar o mistério eucarístico”, durante a catequese da audiência geral, dedicada à figura de Ruperto de Deutz, “escritor fecundo, ativo em várias e importantes discussões teológicas da época”. Ruperto, por exemplo, “interveio com determinação na controvérsia eucarística”, que em 1077 havia conduzido à condenação de Berengario de Tours, culpado por ter dado “uma interpretação redutiva da presença de Cristo no sacramento da Eucaristia, definindo-a apenas simbólica”. Embora “na linguagem da Igreja não havia surgido ainda o termo transubstanciação”, precisou Bento XVI, Ruperto,”se tornou um determinado defensor do realismo eucarístico”. Uma advertência, esta, válida também no “nosso tempo” – acrescentou o Papa improvisando, de própria memória – em que “muito facilmente nos esquecemos que na Eucaristia está presente Cristo ressuscitado com o seu corpo, para nos retirar de nós mesmos, incorporar-nos em seu corpo imortal e guiar-nos, assim, à vida nova”. “É realmente um grande dom a presença real de Cristo no sacramento da Eucaristia: é um mistério a ser adorado e amado!”, exclamou o Papa, citando o Catecismo da Igreja Católica, no qual se afirma que “sob as espécies eucarísticas do pão e do vinho” está presente “Cristo todo inteiro: Deus e homem”.

© Copyright Sir – Fonte: Papa Ratzinger blog

* * *

Lembrando a vida [de Ruperto], o Papa também destacou sua fidelidade ao Papa. Ruperto, disse a propósito, “nos ensina que quando surgirem controvérsias na Igreja, a referência ao ministério petrino dá garantia de fidelidade à doutrina e dá serenidade e liberdade interior”.

O futuro abade de Deutz nasceu em Liège em torno de 1075 e, segundo uma tradição da época, desde criança foi confiado ao mosteiro de San Lorenzo de sua cidade. “Ruperto sempre amou a vida monástica, aprendeu latim, e se distinguiu pela retidão moral e forte apego à sé de Pedro”. Aqueles, recordou o Papa, eram os tempos da luta pela investidura: “o papado quis impedir que a nomeação e a jurisdição dos bispos dependesse das autoridades civis, que eram movidas certamente não por razões pastorais”. O primeiro exílio de Ruperto deve ser considerado no contexto do conflito entre o bispo Otberto que “resistiu às diretrizes do Papa” e Berengário, abade do mosteiro de San Lorenzo, em Liège, fiel ao Papa, que foi exilado. Ruperto “não hesitou em seguir o seu abade para o exílio e só retornou a Liège quando o bispo reingressou em comunhão com Roma e aceitou se tornar sacerdote, quando inicialmente não quis ser ordenado por um bispo sem comunhão com o Papa”. Mas como a controvérsia contra ele não havia cessado, Ruperto partiu novamente de Liège para se refugiar em Siegburgo. Em 1120, tornou-se abade de Deutz, onde permaneceu até 1129, ano de sua morte, se ausentando apenas para uma peregrinação a Roma em 1124.

© Copyright AsiaNews – Fonte: Papa Ratzinger blog

sábado, 5 de dezembro de 2009

Tribunal europeu proíbe crucifixos, e Itália se insurge .



para mais visite ; Revista Catolicismo

O processo de unificação européia revela seu espírito perseguidor e anticristão, e suscita reações populares. Agora foi a vez de os católicos italianos abrirem os olhos e se indignarem.

A Itália reagiu firmemente contra uma sentença do Tribunal Europeu de Direitos Humanos, de Estrasburgo, segundo a qual a presença de crucifixos nas salas de aula constitui “violação da liberdade dos pais de educar seus filhos segundo suas convicções”, e uma “violação da liberdade religiosa dos alunos.(1) Como revide à absurda sentença, de norte a sul da Itália prefeituras e particulares começaram a instalar mais crucifixos em escolas e locais públicos. Em Varesotto, em resposta à “proibição” de Estrasburgo, um empreiteiro instalou em sua granja um cruzeiro de seis metros de altura.(2) A indignação espraiou-se também por inúmeros ambientes católicos do exterior.

A decisão anticristã é inteiramente consonante com o espírito e as finalidades do processo de unificação europeu. O Tribunal Europeu de Direitos Humanos pertence ao Conselho da Europa, e julga com base na Convenção Européia dos Direitos Humanos, inspirada na filosofia da famigerada Declaração dos Direitos Humanos da Revolução Francesa.

O Conselho da Europa e o Tribunal Europeu de Direitos Humanos não devem ser confundidos com análogos órgãos da União Européia (UE), porém o quase indecifrável labirinto de organismos da UE e do Conselho da Europa faz com que o comum dos europeus os considere uma só e mesma máquina burocrática opaca que tudo invade.

Os povos europeus acompanharam o processo unificador com displicência, ponderando as vantagens materiais que ele trazia. Porém não se convenceram da filosofia e objetivos últimos que o inspiravam. Aliás, nem tomaram conhecimento pormenorizado da existência dessa filosofia, e jamais lhes foi explicado com clareza quais eram tais objetivos.

*Manifestações jubilosas de muçulmanos e ateus;


Adel Smith (foto), presidente da União dos Muçulmanos da Itália, alegrou-se com a “proibição”: “Num Estado laico não se pode oprimir as outras religiões exibindo um símbolo de uma determinada confissão”.

Também manifestou euforia Raffaele Carcano, da União de Ateus e Agnósticos, que comemorou a sentença como “uma grande data para o laicismo italiano”. De fato, foi uma vitória para o ateísmo e o agnosticismo.

Em sentido oposto, multiplicam-se movimentos sadios no país, os quais promovem a entronização de crucifixos em locais públicos, inclusive nas escolas.

*A reação de eclesiásticos;

O jornal milanês relembra que até eclesiásticos desempenharam nessas concessões destacado papel, levando os fiéis a aceitar o processo de unificação européia. Recentemente o episcopado irlandês exortou os católicos a aprovarem o Tratado de Lisboa, ou Constituição Européia, aduzindo que ela garantia suficientemente os direitos religiosos dos católicos... A decisão de Estrasburgo patenteia que tal promessa é apenas uma das fraudes que pavimentam a estrada da unificação européia.

O Cardeal Tarcísio Bertone(foto), Secretário de Estado do Vaticano, declarou aos jornalistas: “Nossa reação não é senão de deploração”. Acrescentou que a cruz sempre foi “símbolo de amor universal, não de exclusão, mas de acolhida(4) Mas observou, logo em seguida, que a “Santa Sé não pode nem quer interferir nas decisões da Corte de Estrasburgo”...


Proibição dos minaretes na Suíça: “um duro golpe para a liberdade religiosa”.


Fonte: Fratres in Unum

Cidade do Vaticano, 29 de novembro de 2009 (AFP) – “Os bispos não estão contentes” com o resultado do referendo que proíbe a construção de minaretes [ndt: torre de mesquita da qual são anunciadas as chamadas diárias à oração] na Suíça, declarou no domingo o secretário geral da conferência episcopal suíça, qualificando o resultado de “duro golpe para a liberdade religiosa e a integração”.

“O concílio Vaticano II diz claramente que é lícito a todas as religiões construir edifícios religiosos, e os minaretes são edifícios religiosos. É um duro golpe para a integração de todos os que vêm à Suíça”, declarou Mons. Felix Gmür numa entrevista à Radio Vaticano.

“As pessoas têm medo dos que vêm de longe, daqueles que elas não compreendem” e depois “houve também uma propaganda bastante dura”, resultando que “as pessoas têm medo e se fecham sobre si mesmas”, explicou.

Os suíços decidiram no domingo num referendo por grande maioria (57,5% dos eleitores) proibir a construção de minaretes.

Fonte: La Croix

* * *

A decadência do episcopado suíço: segundo o diário Le Matin, o recém eleito presidente da conferência episcopal, Mons. Norbert Brunner, “gostaria de ordenar homens casados padres”. Ele considera que o episcopado suíço seja “bastante unânime” ao compartilhar sua posição.

* * *

Vaticano: ‹‹ Para a Santa Sé, o ato foi “um duro golpe à liberdade religiosa e à integração”. “Dom Antonio Maria Vegliò, do Pontifício Conselho de Pastoral para os imigrantes, teme que a atitude leve a conflitos religiosos e seja imitado por outras nações européia” ››. As informações são do blog Per fas et per nefas.




quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Trago lhes um ótimo artigo...

MONARQUIA X REPÚBLICA

ACESSEM: http://www.brasilimperial.org.br/more.htm

Missa por D. Pedro II.



Mons. Sérgio da Costa Couto, Capelão da Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória, aqui no Rio de Janeiro, convida para a Santa Missa que celebrará hoje, às 11 horas da manhã, no Outeiro da Glória, pelo transcurso do 184º aniversário de nascimento do Imperador Magnânimo. Estão todos convidados.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Aliados de Arruda fazem oração após receber propina

Por Redação Yahoo! Brasil


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A série de vídeos produzidos no âmbito da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, traz à tona novas cenas isólitas sobre denúncias de corrupção no governo do Distrito Federal. Deputados distritais, assessores e o próprio governador do DF, José Roberto Arruda (DEM), foram filmados recebendo dinheiro e guardando maços de notas em pastas, envelopes, bolsos e até dentro de meias.

Em um dos últimos vídeos (abaixo) divulgados, com imagens de distribuição de dinheiro gravadas por Durval Barbosa, ex-assessor de Arruda e colaborador da PF, o deputado Rubens César Brunelli (PSC), de camisa roxa, o atual presidente da Câmara, Leonardo Prudente (DEM), de camisa branca (que aparece em outra gravação guardando dinheiro na meia) e Durval Barbosa agradecem a Deus pela suposta propina.

http://www.youtube.com/watch?v=xuaRqvzX5jY&feature=player_embedded

Impeachment

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) defende a abertura de processo de impeachment contra o governador do Distrito Federal. Enquanto isso, grande parte do Democratas já pensa na desfiliação de Arruda, acusado de coordenar o esquema de corrupção. A informação é do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), em entrevista à Agência Brasil.

"Existe um fato e denúncias. Contra fatos e denúncias, o combate são fatos e não versões. É assim que funciona. Vamos dar ao governador o espaço que ele precisa para se explicar. Mas o clima de desconforto é grande. Aguardamos a defesa dele, mas grande parte do DEM pensa na desfiliação e até na expulsão", disse o senador.

Em nota, Arruda e o vice, Paulo Octávio, manifestaram-se em nota nesta segunda-feira, dois dias depois de deflagrada a operação pela PF. No documento, eles dizem que Durval Barbosa, ex-diretor de Relações Institucionais do Distrito Federal, agiu de "forma capciosa e premeditada" para prejudicá-los com uma "versão mentirosa dos fatos para tentar manchar o trabalho sério e bem sucedido que tem sido feito pela nossa administração".

"Estamos tranquilos, porque sabemos de nossa inocência, e confiamos no sereno e isento trabalho da Justiça de nosso país, onde a verdade sempre acaba se afirmando", dizem.

Com Agência Estado


terça-feira, 24 de novembro de 2009

Polônia: VI Congresso Conservador


Numa atmosfera de muita amizade e consonância de idéias, realizou-se no dia 10 de outubro em Cracóvia (Polônia) o VI Congresso Conservador, promovido anualmente pela Associação pela Cultura Cristã Padre Piotr Skarga, organização co-irmã de TFPs européias.

Entre os oradores, destacaram-se Andrzej Nowak, professor de História da Universidade Jagielon (Cracóvia), que desenvolveu o tema A Rússia diante da encruzilhada da civilização; e Grzegorz Kucharczyk, da Academia Polonesa de Ciências e historiador da Universidade de Poznan, cuja exposição intitulou-se O projeto de modernização sem Deus e contra a tradição –– Exemplo da Polônia após 1989. Mathias von Gersdorff (TFP alemã) discorreu sobre a Alemanha após a queda do Muro de Berlim; e Julio Loredo (TFP italiana) desenvolveu temas referentes à Revolução Cultural na Itália nos últimos 20 anos.

FONTE : FUNDADORES

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O brasileiro, a política e os políticos

Plinio Corrêa de Oliveira

“O povo brasileiro se destacou, desde as origens, por seu caráter ameno, afetivo e cordato. Ademais, habituou-se ele a considerar com otimismo as várias crises econômicas por que tem passado. Ele confia em Deus (Deus é brasileiro — afirma um velho dito popular). Ele sente-se inteiramente à vontade no seu imenso e fecundo território, que sua população [191 milhões de habitantes, em 2009] não basta para encher e cultivar. Seria preciso que os homens públicos fossem de uma incompetência sem precedentes na História, para levá-lo definitivamente à miséria. Com jeitinho (o jeitinho é uma instituição nacional), bonomia e paciência — julga a imensa maioria dos brasileiros — tudo se arranjará.

O brasileiro é infenso à ansiedade. Detesta as rixas. Cuida pacatamente de si e de sua família, e considera com um olhar algum tanto desinteressado e cético a política e os políticos, bem como os dramas e as polêmicas da vida pública. Encanta-o viver em sua casa, atento principalmente à sua vida e à dos seus.

Em comparação com o imenso contingente populacional assim disposto, publicistas, políticos etc. representam uma minoria que por certo faz ruído, pois está nos postos chaves de onde o ruído se difunde sobre as multidões. Mas essas multidões constituem um povo que pouca atenção dá a tal ruído. Esta é a grande realidade.

Daí decorre, por exemplo, que todos os partidos de esquerda juntos nunca foram e não são capazes de contaminar, com as febricitações da demagogia, a população urbana nem a rural, em seu conjunto”.

FONTE: REVISTA CATOLICISMO

Beleza é caminho para Deus. (Na audiência geral, Papa evocou arquitectura das igrejas da Idade Média)


Bento XVI afirmou na audiência geral desta Quarta-feira que o caminho da beleza é um percurso privilegiado para a aproximação ao Mistério de Deus.

No dia em que a Igreja evoca as basílicas de São Pedro e São Paulo, o Papa referiu que as catedrais românicas e góticas estão entre as criações artísticas mais elevadas da humanidade, fruto da fé na Idade Média cristã.

Para Bento XVI, as linhas arquitectónicas daqueles templos tinham como objectivo traduzir "o desejo de Deus no coração do homem". "Contemplando a força do estilo românico e o esplendor do gótico, penetramos na senda da beleza, que é um caminho privilegiado e fascinante para nos aproximar do Mistério de Deus", observou.

FONTE: AGÊNCIA ECCLESIA


Bispos brasileiros celebram ‘versus Deum’ em Santa Maria Maior.


Conhecendo a orientação de nosso episcopado, só se pode pressupor que os mandaram a uma capela lateral que não tinha o “altar-mesa”, ficando os senhores bispos sem outra opção. O discurso do Santo Padre aos bispos do Regional Sul 1 em visita ‘Ad limina Apostolorum’ pode ser encontrado aqui.
Mas, na minha opinião, o Vaticano merece nosso agradecimento por ter colocado os bispos para celebrar em Versus Deum.

fonte: FRATRES IN UNUM

domingo, 15 de novembro de 2009

Prefeito de Roma critica decisão de Corte Europeia sobre crucifixos

Prefeito de Roma critica decisão de Corte Europeia sobre crucifixos

Agência ANSA

ROMA - O prefeito de Roma, Gianni Alemanno, afirmou que a sentença emitida pela Corte Europeia de Direitos Humanos contra a exposição de imagens religiosas em instituições de ensino é uma "ofensa à cultura" do povo italiano.

- Cria um problema ao povo italiano, e é também uma ofensa à sua cultura - comentou o prefeito, destacando que está seguro de que o governo italiano "promoverá todas as iniciativas para que a sentença seja revista".

Ontem, a Corte Europeia de Direitos Humanos anunciou que a Itália terá que pagar uma indenização por danos morais à italiana de origem finlandesa Soile Lautsi, que havia pedido à direção da escola onde estudam seus filhos a retirada de crucifixos e demais objetos religiosos das salas de aula.

O Tribunal entendeu que imagens religiosas em instituições de ensino constituem "uma violação dos pais em educar os filhos segundo as próprias convicções" e uma "violação à liberdade de religião dos alunos".

Já Roberto Dipiazza, prefeito de Trieste, cidade localizada na região de Friuli-Venezia Giulia, afirmou que enquanto ele estiver à frente do município, "nenhum crucifixo será removido de nenhuma escola pública, nem dos escritórios municipais".

- A retirada de nossos valores não pode ser adotada como forma de respeito aos seguidores de uma outra religião. Até prova em contrário, quem vier de fora deve se adequar às nossas regras e respeitar os símbolos da nossa fé - ratificou Dipiazza.

13:39 - 04/11/2009

Nossa Senora de Naju


Naju - As lágrimas de Nossa Senhora

ATUALIDADE - Em diversos lugares do mundo, imagens de NOSSA SENHORA choram!...

Mas porque derramam lágrimas as imagens de nossa MÃE SANTÍSSIMA?

Somente para recordar, em Akita no Japão, além das mensagens e ensinamentos que a VIRGEM MARIA transmitiu a Irmã Agnes em benefício de todos nós, uma pequena imagem derramou copiosamente lágrimas de sangue; também a imagem de NOSSA SENHORA ROSA MÍSTICA na Itália, em diversas oportunidades chorou; e agora, é a imagem da VIRGEM MÃE SANTÍSSIMA em Naju, na Coréia do Sul... E desta vez, para ninguém colocar dúvida e maliciar imaginando tratar-se de uma trama, foi um acontecimento verdadeiramente surpreendente, porque durante mais de 700 dias a imagem chorou e derramou lágrimas de sangue, na presença de leigos, autoridades eclesiásticas, homens, mulheres, crianças e especialistas de todas as partes, que inclusive recolheram e examinaram o precioso líquido, constatando tratar-se de sangue humano. De 30 de Junho de 1985 a Dezembro de 1992, o mundo teve tempo suficiente para comprovar que aquelas eram lágrimas verdadeiras que traduziam um sentimento de tristeza, por causa do comportamento inadequado de muitos de seus filhos.

Mas porque afinal, nossa MÃE SANTÍSSIMA chora, derramando lágrimas até de sangue?

SIGNIFICADO DAS LÁGRIMAS - Verdadeiramente a humanidade não é aquela preciosidade idealizada pelo CRIADOR, as fraquezas dominam o coração das pessoas, fazendo com que em muitas oportunidades as criaturas cometam o mal que não querem praticar.

Entretanto, não é lícito simplesmente aceitar uma situação por mais difícil que seja, sem reagir, deixando que as coisas aconteçam, sem respeito aos princípios da moral, da família e da religião, sem que seja empreendida uma resistência firme e decidida. As pessoas não devem permitir que fatos aconteçam por acomodação e conveniência, visando ganhar vantagens ou consolidar posições que são efêmeras nesta vida, que não trazem nenhuma paz interior e nenhum proveito para o espirito.

Sabemos contudo, que não é tarefa fácil criar uma força contrária para combater o mal quando ele se avoluma e avassaladoramente incide sobre as almas, devastando e neutralizando o caráter e a fé , porque sendo uma potência invisível, para ser combatida eficazmente não requer somente persistência e perseverança das pessoas, sobretudo exige muita coragem e disposição. O fiel deve prostrar-se de joelhos e humildemente suplicar o imprescindível auxílio Divino, que por certo em todas ocasiões jamais faltará, à todos que recorrem ao SENHOR e sem o qual, ninguém consegue vencer as forças e ciladas do mal.

Em Junho de 1987 a VIRGEM MARIA delicadamente explicou à Julia, os motivos de suas lágrimas: "Minhas lágrimas, querida filha, são pelo constante fracasso da humanidade em não conseguir amar a DEUS como ELE merece e as pessoas amarem-se mutuamente como ELE nos ensinou; também por causa do execrável aborto que mata diariamente uma quantidade incontável de bebês, assassinando inocentes no útero de suas mães, por covardia, maldade e prazer satânico, e ainda, por causa das muitas almas que se recusam arrependerem-se de seus pecados, não se interessando em procurar um meio para a sua conversão e por isso, com o risco da condenação eterna. Por eles, derramo as minhas lágrimas suplicando a conversão do coração".

NOSSA SENHORA verdadeiramente é nossa MÃE e preciosa medianeira para todas as causas, Aquela que intercede junto a seu Divino FILHO JESUS e sempre consegue as graças que necessitamos para a nossa vida!

Dessa forma, se queremos amainar um pouco a intensidade do egoísmo pessoal e olharmos para Ela, decididos a consolar o Seu Divino e IMACULADO CORAÇÃO por causa de nossas próprias culpas, reconhecendo os incontáveis benefícios que maternalmente Ela cumula a vida de todos nós, por certo conseguiremos enxugar um pouco as preciosas lágrimas que promanam de Seu carinhoso e sagrado CORAÇÃO DE MÃE.

FOTOGRAFIAS VIVAS - Por essa razão, como lembrança inesquecível para ser gravada no interior do espirito, apresentamos fotografias impressionantes das lágrimas de nossa MÃE SANTÍSSIMA.

Não é razoável assumir uma decisão de enxugá-las?

OLEO PERFUMADO - Depois que a imagem cessou de derramar lágrimas, de seu pequenino corpo, principalmente da cabeça, entre os cabelos, sem que existisse qualquer orifício, brotou um precioso e atraente oleo perfumado, que impregnava toda a Capela de Naju, com um agradável e suave odor de rosas. Este fenômeno aconteceu até Outubro de 1994. Durante aquele período e mesmo nos anos seguintes até meados de 1998, quando o povo acompanhava Júlia na reza do Terço, era comum sentir-se o mesmo perfume de rosas inundando completamente o recinto.

AS RAZÕES DE NOSSA MÃE- Com esta intervenção sensacional e merecedora do maior respeito e veneração, a VIRGEM SANTÍSSIMA quer despertar a humanidade do torpor da indiferença, da descrença, do desvanecimento espiritual e da falta de sensibilidade pelas coisas do espirito, estimulando as pessoas a praticarem os ensinamentos do Evangelho e revitalizarem a fé cristã tradicional. Ela quer que comecemos a viver uma vida de orações, em humildade, amor a DEUS e ao próximo, para podermos participar de uma nova era de harmonia e paz no Reino de CRISTO.

Nossa Senhora chora ... e nós, o que vamos fazer para amenizar estas preciosas lágrimas?

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Nasa inicia cruzada contra profetas do apocalipse.


fonte:http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/091109/saude/eua_espa__o_apocalipse

"Nosso Senhor disse: nem os anjos do céu saberão a data e nem a hora!
"

Então como Ele poderia revelar a nós pobres pecadores...

O FILME É MERAMENTE FICTICÍO, E MUITA GENTE ACREDITA NAS FALSAS PROFECIAS....

WASHINGTON, EUA (AFP) - O mundo não vai terminar no dia 21 de dezembro de 2012, garantiu nesta segunda-feira a Agência Espacial Americana, em uma curiosa campanha para dissipar os temores provocados pelos profetas do apocalipse na Internet e pelo filme "2012", que será lançado em breve por Hollywood.


O filme, dirigido por Roland Emmerich, com estreia prevista para o próximo final de semana, relata o fim da humanidade no solstício do inverno boreal de 2012, exatamente no dia 21 de dezembro, após uma série de catástrofes naturais.

A data estaria ligada a um alinhamento dos planetas do sistema solar, algo de mau presságio, segundo a crença popular.

Segundo vários profetas do apocalipse, o fim do mundo chegará quando um obscuro planeta, chamado de Nibiru e supostamente descoberto pelos sumérios, colidir com a Terra.

Alguns sites acusam a Nasa de ocultar a verdade, mas a agência espacial qualifica estas histórias de "engodo da Internet".

"Não há qualquer evidência para estas afirmações", destaca a Nasa em seu site.

Se esta possibilidade de colisão fosse real, os astrônomos teriam detectado este objeto "ao menos durante a última década, e agora seria visível a olho nu. Obviamente, não existe".

"Nenhum cientista sério do mundo conhece alguma ameaça para 2012", insiste a Nasa, recordando que a Terra existe há mais de 4 bilhões de anos.

Um colisão com nosso planeta foi prevista inicialmente por alguns profetas para 2003, mas a data foi adiada para 21 de dezembro de 2012, que corresponde ao fim de um ciclo do calendário Maya.

A agência destacou que as colisões catastróficas da Terra com corpos celestes são muito raras, e que a última ocorreu há 65 milhões de anos.

O canto gregoriano


Expressão musical da autêntica espiritualidade católica, nos dias atuais parece ressurgir das cinzas e encanta os católicos no mundo inteiro

Marcos Luiz Garcia


Eles estão sorrindo! Como é possível?! — exclamou Nero, imperador romano do primeiro século da era cristã, ao entrar na arena para se deleitar com a visão dos restos esparsos pelo chão, ainda quentes e sangrentos, das vítimas de mais um espetáculo que acabara de promover.

O mesmo estupor invadia as centenas ou milhares de espectadores que afluíam frenéticos ao Coliseu (algo à maneira de certas torcidas futebolísticas de hoje). Iam assistir ao dantesco espetáculo das feras devorando cristãos, mas acabavam presenciando os mais admiráveis atos de coragem e fidelidade à fé de Jesus Cristo.

Aos poucos a noite caía, o silêncio dominava a cidade, o monumental centro de espetáculos ficava entregue às sombras, isolado e frio, sem viva alma. Era o momento em que, correndo sérios riscos, pequenos grupos de cristãos, prevalecendo-se das penumbras e da escuridão, se esgueiravam céleres a recolher os restos dos mártires, para levá-los às profundidades das catacumbas.

Num misto de veneração e tristeza, com lágrimas brotadas de uma dor profunda e ao mesmo tempo de uma resolução inabalável de fazer triunfar a santa Religião de Jesus Cristo, eles depositavam aqueles restos sagrados sobre mesas de pedra.

Tinha início comovente cerimônia. O bispo, sagrado por um dos Apóstolos, celebrava a Santa Missa, enquanto eram entoados cânticos próprios para aquela circunstância.

Gregoriano: o canto sacro católico que nasce

Nas catacumbas nasceram os primeiros cantos católicos da era cristã
O que cantavam esses primeiros cristãos? Com certeza entoavam algum hino característico da tradição judaica, mas que aos poucos foi sendo aprimorado pela influência que o Espírito Santo exercia nos corações daqueles heróicos cristãos.

O cântico foi ganhando expressão nova, viva e impregnada de sobrenatural. Um timbre nunca observado antes, uma densidade desconhecida na sinagoga decadente daquela época, uma luz que abria sendas rumo ao futuro. Assim, o cântico sacro católico começou a desabrochar, como que regado pelo sangue dos mártires e pelo ardor invencível dos primeiros católicos. Era uma expressão, em última análise, do amor de Deus que dominava aqueles corações e almas fiéis.

Ao lado do crescimento do espírito religioso, um novo estilo de vida, uma nova maneira cristã de conduzir a existência temporal começou a nascer e a se expandir, primeiro dentro das catacumbas, depois para fora daquelas grutas insalubres. Todo um conjunto de valores, à maneira de uma árvore cheia de flores, começou a abrir suas pétalas e a perfumar o ambiente pagão da época.

O fogo de Pentecostes transformara-se num incêndio de grandes proporções. Contrapondo-se ao mundo pagão, às perseguições, às feras, aos constantes martírios, ia se consolidando cada vez mais a Igreja, que Nosso Senhor Jesus Cristo fundara com sua Paixão e morte redentora. Dos subterrâneos corredores catacumbais a Igreja chegou à superfície. Conquistou a mãe do imperador e fez dela uma santa; converteu o próprio imperador Constantino, que deu liberdade ao cristianismo. Depois ele mudou seu governo para Constantinopla, permanecendo em Roma a sede da Igreja Católica.

Como veremos, essa mudança contribuiu para que o canto sacro católico pudesse desabrochar com características próprias.

Aos poucos, o canto gregoriano torna-se a “voz” da Igreja

São Gregório Magno
Em cumprimento à ordem “Ide e pregai o Evangelho a todos os povos”, expressa por Nosso Senhor, os cristãos expandiram-se para outras áreas de civilização. E o canto sacro foi recebendo organicamente as mais diversas influências dos gregos, egípcios e outros povos, dando origem a um conjunto variado, mas sem ainda uma expressão de unidade.

No final do século VI, a Providência Divina suscitou o Papa Gregório I que, pelo imenso contributo prestado ao bem da Santa Igreja, mereceu o título de Magno, e depois a glória dos altares. De nobre família romana, admirável cultor da música, conseguiu, a partir do estudo e ordenação das peças litúrgicas praticadas nos vários quadrantes onde se expandira a Igreja, disciplinar tanto a liturgia quanto a música sacra. Graças a seu êxito em manter o autêntico espírito sobrenatural do canto, a liturgia preservou a graça que estava conquistando o mundo e santificando cada vez mais as almas.

É oportuno lembrar aqui a definição de liturgia que Ismael Fernández apresenta em seu Curso Elementar de Canto Gregoriano: “Liturgia é a ação sacerdotal de Jesus Cristo, continuada na Igreja e pela Igreja sob a ação do Espírito Santo, por meio da qual ‘atualiza’ a sua obra salvadora através de sinais eficazes, dando assim um culto perfeito a Deus e comunicando aos homens a salvação”.1

São Gregório Magno conseguiu não só aprimorar como também dar unidade e definição ao canto sacro, fato que acabou ligando até hoje seu nome a esse estilo de canto: gregoriano.

A partir de São Gregório Magno, a mais autêntica expressão sonora do espírito da Igreja definiu-se, ganhando novo impulso de expansão e elevação. O canto gregoriano tornou-se, por assim dizer, “a voz da Igreja”.

Aprimoramento do cântico com o ideal monástico

Coral gregoriano na Espanha
Especialmente favorecido pelo isolamento e recolhimento contemplativo nos conventos e mosteiros, o gregoriano foi se firmando cada vez mais, como no fundo de uma cave um vinho aprimora-se com o tempo.

Dois séculos depois, surge na História outro Magno, mas este do campo temporal: Carlos Magno, o grande imperador cristão. Especialmente dotado para as tarefas de governo, demonstrando finura de percepção, o valoroso imperador descobriu que o gregoriano seria a melhor maneira de dar unidade de espírito a seu vasto império católico, conquistado com a sábia intenção de constituir a Cristandade –– união dos países católicos fiéis a Jesus Cristo, unidos ao Papa. Enviou monges a Roma para aprenderem bem as técnicas do canto sacro, e depois difundiu por todo o vasto império o modo correto de cantar, convencido de que atrairia as graças de Deus e impregnaria toda a Cristandade de bênçãos, dando-lhe mais unidade.

Desde a criação por São Bento da primeira ordem monacal, no século VII, houve uma proliferação do ideal religioso monástico, que se espraiou ao longo dos séculos por toda a Europa. Mosteiros e conventos foram erigidos nos mais variados lugares, desde montanhas escarpadas, florestas densas e de difícil acesso até os lugares mais áridos. Nesses locais, em que se praticava a perfeição evangélica, ouviam-se as ondas sonoras dos sinos e especialmente o gregoriano, cantado com alma e com método, para o cumprimento dos preceitos da liturgia e das regras monásticas. Tais mosteiros e conventos constituíram centros de irradiação de bênçãos e graças, que foram impregnando até a paisagem, aprimorando a beleza da flora e da fauna e afastando os animais daninhos.

Sobre a influência dos sons no desenvolvimento de vegetais, experiências científicas realizadas no século passado demonstraram, por exemplo, que as plantas voltaram-se contra uma caixa de som que tocava músicas frenéticas. Compreende-se, pois, que músicas elevadas e consonantes com Deus e a Lei natural possam produzir efeito contrário, benéfico.

Essa influência marcante da catolicidade na sociedade temporal é a verdadeira razão de a Europa ter-se tornado, segundo dizia Plinio Corrêa de Oliveira, a fisionomia do mundo, foco da maior avalanche de turismo em nossos dias. Turismo cuja mentalidade e espírito, infelizmente, constitui o avesso daquela época distante.

O cântico colaborando para o progresso espiritual e material

Contudo, o mais importante dessa sadia influência da Igreja na sociedade temporal era produzido na vida dentro dos castelos, nas cortes. Tais ambientes freqüentemente tornavam convidativa a prática das virtudes, tornando elevados e puros os costumes, respeitoso e requintado o convívio. Dos altos castelos, as bênçãos iam atingir também as vilas e as cidades, aprimorando o povo, as famílias e instituições, que tinham nas classes mais altas os seus modelos.

Toda a escala social acorria às belas cerimônias litúrgicas para receber ali, ao som do órgão ou do canto gregoriano, os sacramentos administrados com dignidade e sacralidade –– verdadeiro alimento espiritual capaz de consolidar o progresso espiritual e material nas vias da santa vontade de Deus.

Sob esse mesmo influxo, uma quantidade imensa de catedrais, igrejas, castelos e edificações de todo gênero foi marcada por uma inspirada beleza, que até hoje encanta turistas e enche de pasmo os estudiosos e cientistas.



Gregoriano: fator transformador da Terra em antecâmara do Céu

Gravações e concertos de gregoriano
Diz Katharine Le Mée, em seu livro Canto2, que um monge pode levar até quatro anos para chegar a cantar bem o gregoriano. Em outras palavras, após quatro anos de preparação o monge fica espiritual e vocalmente adequado ao canto gregoriano. Imaginemos tal canto executado por monges e religiosos durante séculos: isso facilita a compreensão do seu imenso contributo para o mundo católico.

Após a conversão dos bárbaros que invadiram a Europa, de modo geral a sociedade foi se tornando mais santa, a natureza mais bela, tudo recebia um impulso para o alto. Graças a tais fatores, o que se viveu naquela época foi o grau possível de felicidade nesta Terra. O gregoriano foi um elemento importante para a formação da Cristandade.

Infelizmente, a civilização cristã não chegou até onde poderia ter chegado. A ascensão estendeu-se até o século XIII, no reinado de São Luís IX, rei da França, e de São Fernando de Castela. Os sintomas de decadência se fizeram sentir já no século XIV, e foram se estendendo com o movimento renascentista. Em conseqüência, eclodiu profunda revolução na História, a qual atingiria também o canto sacro.





O polifônico: mais humano, mas menos espiritual que o gregoriano

são realizados cada vez mais no mundo todo,
Nascido da intenção de aumentar o brilho humano de tudo, o canto polifônico com vozes mistas, com toda a sua complexidade, foi desbancando o canto gregoriano austero e singelo.

Não negamos a real beleza e unção de certas peças polifônicas. Contudo não se pode negar que, de modo geral, o canto polifônico não conseguiu realizar mais aquela densidade de espírito católico e de elevação, tão marcantes no gregoriano.

Sempre que falamos no gregoriano, o que geralmente nos vem à mente é um religioso ou um coro de religiosos cantando numa igreja, capela ou claustro, sem público. Os religiosos, devido a seu estado de perfeição, são normalmente os mais identificados com o canto sacro. De onde notarmos que existe algo no gregoriano que o torna consonante com a castidade e a virgindade, com a obediência e a pobreza. Virtudes que alimentam nas almas a pureza de costumes, a humildade no comportamento e o desapego dos bens materiais. Só esse imponderável pareceria suficiente para explicar que, em razão da decadência espiritual da sociedade do fim da Idade Média, surgisse uma tendência para substituir o canto gregoriano por algo mais humano e menos espiritual. Foi o que aconteceu.

Conforme observa Ismael Fernández no curso acima mencionado, o gregoriano começou já no século XIII a ser desfigurado, e seu espírito adulterado, mediante um processo que só cessou na segunda metade do século XIX, quando se iniciou o período de sua restauração. Até então, quanto bem o canto gregoriano deixou de fazer aos indivíduos e à sociedade, por causa de seu abandono e decadência? Só Deus o sabe.

O progressismo dito católico em oposição ao canto gregoriano

penetrando nas diversas camadas da opinião pública
Contudo, o golpe mais violento desfechado contra o canto sacro ainda estava por vir. No século XX, o progressismo católico dos anos 60 e 70 aboliria em quase todas as igrejas, e num número incontável de conventos e mosteiros, o canto mais expressivo da espiritualidade católica. As músicas progressistas, anti-sacrais e sentimentais, sem a substância espiritual autêntica e profunda do gregoriano, iriam contribuir para modificar completamente o ambiente religioso.

Os antigos monges e religiosos, contemplativos e austeros, cederam lugar aos padres cantores, secularizados e esportivos: o aspecto cênico triunfou sobre o sobrenatural; o amor devido a Deus voltou-se para os homens; a perfeição evangélica foi preterida pela ação social. Desapareceu a sensação da presença espiritual e angélica no canto sacro e nas cerimônias.

Legiões de católicos abandonaram a Santa Igreja, procurando em falsas religiões, em vão, algo menos chocante. Dos que permaneceram, um número realmente alarmante desconhece o que é a espiritualidade profunda e real vivida pelos santos. Decaídos em matéria de costumes, vazios quanto a princípios e doutrina, desconhecem o que é vida interior. Até ginástica ritmada foi introduzida em missas; e quanto à pregação, arengas socialo-comunistas do gênero da Teologia da Libertação passaram a ser ouvidas durante o culto.



de muitos países
Entretanto, a apetência pelo gregoriano permanecia em inúmeras almas, embora soterrada. Em 1993 foi gravado um CD com canto gregoriano na abadia de São Domingos de Silos, na Espanha. Sem que se pudesse prever, quatro milhões de cópias foram vendidas em todo o mundo!

Estaria o homem moderno redescobrindo uma inesgotável fonte de vida espiritual autêntica, abandonada, esquecida, mas que conservava toda a força adquirida nos séculos que marcam sua longa tradição?

A verdade é que o gregoriano ressurgiu no horizonte católico como algo extraordinário. No século mais decadente da história do Novo Testamento, ressurge cheio de brilho o canto dos monges, o canto da Igreja, e começa a retomar a sua influência restauradora nas almas. Como mancha de azeite, os coros gregorianos começam a surgir, trazendo nova promessa.

Serão os passos de Nossa Senhora de Fátima que se fazem ouvir na História? Será que, como Mãe desobedecida mas cheia de amor, aproxima-se para punir os imensos pecados do mundo atual, mas já deixando entrever um prenúncio do triunfo de seu Imaculado Coração?

É o que esperamos ardentemente, e o que nos moveu a redigir este artigo.

http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm/idmat/A6AB7018-3048-313C-2EA84AA714C9CD3E/mes/Novembro2009

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Esse homem é um perigo para a américa Latina!


Isso todo mundo já sabia, mas, também parece ser o mais cego do mundo, porque que ele não acorda pra vida e para de querer aparecer ? Agora chama o povo venezuelano pra guerra!!!
Que guerra meus amigos? O homem não sabe nem cuidar do próprio nariz quer ir à guerra é querer aparecer demais. Eles estão vivendo uma crise de energia digamos, "do balacubaco" e querem fazer guerra?

"Por que no te callas?!!" O povo precisa dizer isso a esse homem que tem um governo muito pior que o de facto de Honduras, persegue a Igreja, e outros coisas por aí...

Renato Bianchini Jr.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Video sobre a Santa Missa...


Tradução:
No dia 7 de julho do ano de 2007 da era cristã, Sua Santidade o papa Bento XVI decretou o "Motu Proprio".

Estabelece as normas do missal Romanum, codificado pelo papa São Pio V em 1570, e reeditado pela última vez por João XXIII, em 1962.

Foi o missal usado durante o concílio Vaticano II, foi a missa de muitos santos,
de muitos papas, de muitos cardiais e bispos, de muitos sacerdotes, e caminho de santidade para muitas gerações.

Hoje graças ao papa Bento XVI, volta a surgir este tesouro espiritual e litúrgico da Santa Igreja...
E cada vez mais, são as missas celebradas com esse missal no mundo todo, é chamada pelo papa de ordem extraordinária do rito romano e também conhecida como missa tradicional.

Sua sacralidade , espiritualidade , mistério, solenidade e beleza se caracterizam pela: recordação constante do sentido sacrifical, aí está a renovação do sacrifício da cruz, o sacerdote celebra de frente para Deus AD ORIENTEM.








Nota da Administração Apostólica: Faleceu o Pe. José Paulo Vieira

Com muito pesar comunicamos o falecimento do Revmo. Pe. José Paulo Vieira, da Administração Apostólica Pessoal S. João Maria Vianney, pároco em Bom Jesus do Itabapoana.

Pe. José Paulo faleceu hoje, 02 de novembro, em Bom Jesus, por volta das 08:30, vítima de um infarto fulminante.Os funerais serão celebrados amanhã, 03 de novembro, à 08:00, por Sua Exa. Dom Fernando Arêas Rifan, na Igreja do Senhor Bom Jesus Crucificado, em Bom Jesus do Itabapoana.

Pe. José Paulo nasceu aos 04 de julho de 1955, na zona rural de Itaperuna.

Foi ordenado sacerdote em 30 de novembro de 1986.

Trabalhou em Santo Antonio de Pádua até 1990, quando foi para Bom Jesus do Itabapoana, como auxiliar e depois substituto de Monsenhor Franciso Apoliano.

Manifestamos à senhora sua mãe, Dona Mercedes e a todos os seus irmãos, cunhados, sobrinhos e demais familiares, bem como a todos os seus paroquianos, nossos mais sentidos pêsames, elevando ao Coração do Senhor Bom Jesus, pelo Coração de Maria, nossas orações suplicando que o zeloso Pe. José Paulo possa receber a recompensa pelo amor, dedicação e fidelidade com que viveu seu sacerdócio até o último momento.

Pela Administração Apostólica S. João Maria Vianney,

Pe. Gaspar Samuel Coimbra Pelegrini, Reitor do Seminário e responsável pelo Site.

fonte:http://www.adapostolica.org/

sábado, 31 de outubro de 2009

Índios contra ecologistas na Austrália

Ambientalistas forçam a ampliação de reservas indígenas no país dos cangurus. Os indígenas reagem a essa pretensão e fazem manifestações contra seu confinamento em reservas

No processo que redundou na expulsão dos brancos e negros da Reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, pôde-se constatar que grande número de índios — ao que tudo indica, a maioria — opôs-se a essa defenestração de brasileiros, impedidos de permanecer naquela parte do território pátrio.

Alegavam esses silvícolas, entre outras coisas, que não desejavam permanecer confinados em uma extensão de terra demarcada, sem contacto com os demais brasileiros, só para servir aos pendores ideológico-esquerdistas de organismos como o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), órgão da CNBB, e a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), entidade do governo federal. O CIMI, diga-se de passagem, parece ter riscado do Evangelho o mandado de Nosso Senhor: “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi” (Mt 28,19-20).

Parte mais fraca nessa disputa contra forças muito poderosas (os ambientalistas estão organizados em escala universal!), tais índios foram derrotados.

Aborígines australianos recusam ajuda social perpétua

Mapa das tribos indígenas na Austrália
Na Austrália, um fenômeno semelhante está ocorrendo. Enquanto os ambientalistas de lá querem a todo preço reservar extensas áreas para demarcação, os índios opõem-se, legitimamente receosos de ficarem confinados num território de atraso.

Vale a pena conhecer parte da notícia publicada no conceituado diário italiano “Corriere della Sera” de 7-8-09:

“Na Península do Cabo York, no norte incontaminado da Austrália, as populações indígenas dizem ‘Não’ às reservas protegidas para tutelar sua emancipação.

“Nos 14 milhões de hectares de florestas, savanas e manguezais no estado de Queensland, uma lei de 2005 — o Wild Rivers Act — limitou todas as atividades industriais e agrícolas nas proximidades de alguns cursos de água específicos: apenas três, até abril deste ano. Mas agora os ambientalistas australianos da organização ‘Wilderness Society’ querem transformar em áreas protegidas as bacias de outros dez rios.

“‘Se isso acontecer, o desenvolvimento ficará impedido em 80% das terras’ –– protestam os aborígines de Cabo York, uma comunidade de cerca de 8 mil pessoas, a maioria da população local. Sob ataque também está o governo trabalhista de Queensland, acusado de apoiar o plano ecologista para agradar os verdes australianos.

“Alguns dias atrás, os aborígines interromperam um evento dos ecologistas, por meio de piquetes em que se fantasiaram de coalas” [animal da região].

Para o advogado Noel Pearson, “que desde os anos 90 defende os nativos, ‘se dez rios ficarem protegidos, desaparecerão também os cultivos necessários ao sustento dos índios. Querem condená-los a uma ajuda social perpétua’.

“Fabietto Ugo, professor de Antropologia Cultural na Bicocca, em Milão, diz que ‘muitas vezes não se levam em conta as aspirações dos povos indígenas a um novo padrão de vida, inspirado no modelo de tipo capitalista dos antigos colonizadores’”. E prossegue: “É um paradoxo da modernidade: aborígines vão à luta contra os ambientalistas, que nos anos 70 eram tidos aos olhos do mundo como os grupos mais ativos em apoiar sua causa”.

fonte:http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm/idmat/FB6DFF28-3048-313C-2EFB9CB1F8E7717C/mes/Outubro2009

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Milhares de colombianos defenderam a vida, a mulher e a família em Medellín

Ao menos dez mil pessoas foram às ruas do Medellín participando da marcha “Pela vida, a mulher e a família”, convocada para defender aos não-nascidos ante a eventual construção –com recursos públicos- de uma clínica em que se praticariam abortos.

Os manifestantes traziam postas camisetas brancas com a mensagem “Medellín segura como o ventre de uma mãe” e superaram as expectativas dos organizadores, a Rede Antioquia Pró-vida e a Rede Futuro Colômbia.

Jovens, famílias inteiras, crianças e anciãos, partiram do Parque Explora até a Praça Cisneros gritando frases como “Adiante pela vida até o fim” ou “A vida não faz mal, o aborto sim”.

Conforme recolhe o jornal El Colombiano, Luz Elena Jurado, uma das participantes, resumiu os motivos dos manifestantes. “Somos defensores da vida. Por isso dizemos não ao aborto”, indicou.

A marcha se iniciou no Parque Explora e terminou na Praça Cisneros, onde os manifestantes escutaram reflexões sobre o aborto, as adoções e vários testemunhos.

A atriz colombiana Amada Rosa Pérez participou da marcha porque “estou a favor da dignidade da mulher, da família e porque quero que as pessoas resgatem os valores da família e os humanos… hoje tudo é relativo, está-se confundindo o bom com o mau e nos estamos deixando escravizar por um mundo cheio de maldade”.

A encarregada de apresentar o evento foi a apresentadora de televisão Adriana Eslava, quem considerou que “entender o aborto como um corte de cabelo ou respeito à dignidade, é a maior mentira que se pode dizer desde todo ponto de vista. Estou aqui porque me preocupam essas centenas de milhares de mulheres, não somente da Antioquia, mas sim da Colômbia inteira, que estão se deixando acreditar que um aborto é intranscendente”.

Fonte:

Permalink: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=17291

Mais de um milhão de espanhóis alagaram Madrid para defender a vida ante o aborto

Dois milhões de pessoas, segundo a organização, e 1,2 milhões de pessoas, segundo a Comunidade de Madrid, secundaram ontem a manifestação convocada por 42 associações civis em Madrid contra o projeto de lei do aborto do Poder Executivo de José Luis Rodríguez Zapatero.

Entre os mais de cinqüenta representantes do Partido Popular presentes na marcha estavam o ex-presidente do Governo José María Aznar; a secretária geral do PP, María Dolores del Cospedal; o eurodeputado e ex-ministro do Interior, Jaime Maior Oreja; e a presidenta da Comunidade de Madrid, Esperança Aguirre. Por parte do PSOE, um vereador sevilhano, o segundo tenente de prefeito de Paradas, Joaquín Manuel Montero. Também assistiram à marcha representantes de várias confissões religiosas, mas nenhum bispo.

Depois das cinco da tarde, e com 21 graus de temperatura no centro de Madrid, os milhares de manifestantes começaram sua marcha desde a Porta do Sol com destino à Porta de Alcalá. O calor e a multidão foram os causadores de boa parte das mais de cinqüenta atenções sanitárias, a maioria por enjôos e quedas de presão.

Os participantes, atrás de dois cartazes com as legendas ‘Cada vida importa’ levada pelos representantes das 42 associações convocantes, à cuja cabeça está o presidente do Foro Espanhol da Família (FEF), Benigno Blanco e ‘Mulheres contra o aborto’ que coordenam as jornalistas Cristina López Schlichting, Isabel San Sebastián, Isabel Duram, María Pelayo e María López, fundadoras da plataforma do mesmo nome, entre outras demoraram uma hora em chegar à Porta de Alcalá.

Os assistentes levavam pôsteres com as frases: ‘Zapatero: Sua mãe disse sim’, ‘Não ao aborto’. ‘Tenho 11 filhos’, ‘Mamãe tenho muitas vontades de te abraçar’, ‘Aborto, extermínio silencioso: Governo culpado’, ‘Viva a mãe que te deu à luz, ‘Aborto: o maior genocídio, mas nenhum governo da Espanha o quis impedir’, ‘Logo dirão, que somos cinco ou seis” ou ‘Paremos o holocausto do século XXI’. Os jovens e as garotas de 16 anos eram os que mais cantavam e gritavam: ‘Aborto não, aborto não, vida sim, vida sim’ e ‘Tenho 16 e digo não’.

Bandeiras da Espanha, bandeiras com o logotipo da manifestação e bandeiras vermelhas da plataforma Direito a Viver (DAV) deram cor à marcha, junto a balões vermelhos e grandes bolas da DAV que passavam de pessoa em pessoa, balões de outras cores de diversas associações pró-vida e globos de hélio amarelo que serviram para elevar a faixa gigante com o lema ‘Cada vida importa’ (de 60 por 20 metros).

Muitos dos convocados vestiam as camisetas oficiais da manifestação, que tinham adquirido previamente a três euros (preço de custo). Também houve quem acudiu disfarçado, como um jovem que pintou a cara de negro e levava um pôster que dizia: ‘Não caia no lado escuro’. Além disso, as organizações pró-vida repartiram diversos material de suas associações entre o público, como por exemplo, os ‘Bebês-Aído’, um boneco que representa um feto de 12 semanas.

Para financiar a marcha, cujo custo se situa ao redor dos 130.000 euros, os voluntários passaram 500 cofres entre os manifestantes e continuamente se animava desde os megafones a fazerem donativos de um euro mandando uma mensagem de celular ao número 7745 com a palavra ‘VIDA’.

“Desproteção” da Mãe e do Não-Nascido

Os cartazes chegaram por volta das seis da tarde à Praça da Independência, onde tocavam canções como ‘Life is life’ (Opus), ‘Vida a vida’ (Coldplay) ou ‘Revolução’ (Amaral) a um forte volume graças aos 30.000 watts de potência. Em um cenário orientado para a Praça de Cibeles, haviam falado por volta dessa hora várias pessoas que narraram testemunhos sobre o aborto, as quais coincidiram em qualificar de “drama” o aborto, e também falaram sobre sua decisão de dar à luz.

Depois de tomar a palavra o jornalista da Cadeia 100 Javi Neve, apresentador do ato, que assegurou que é “a maior manifestação da história da Espanha”, dirigiu-se ao público o ator Eduardo Verástegui, que explicou o papel principal que tem o homem no aborto. Então se celebrou um ato em memória das vítimas do aborto. Enquanto o silêncio reinava na Porta de Alcalá, Pedro Alfaro tocava para a ocasião no violoncelo o ‘Prelúdio Cello Suíte 1 em G Maior’, de Bach, enquanto 5.000 globos brancos voaram sobre as cabeças dos assistentes.

O manifesto da marcha foi lido então pelas jornalistas Cristina López Schlichting, Isabel Duram, e Isabel San Sebastián, da plataforma ‘Mulheres contra o aborto’. As associações convocantes, às quais se aderiram outras 288 nacionais e internacionais, pediram ao Governo a retirada do Projeto de lei que estabelecerá o aborto livre nas primeiras 14 semanas da gravidez. Durante a leitura, alguns manifestantes gritaram “Zapatero demissão, Zapatero demissão”.

Para os manifestantes, a iniciativa do Governo suporá “a desproteção total das duas vítimas do aborto: o menino não nascido, que carecerá de todo amparo jurídico, e a mulher, empurrada ao aborto sem alternativas possíveis”.

Segundo o juízo dos organizadores, a nova lei “privará a mulher de seu direito à maternidade”, “não fará nada por evitar abortos e crescerá quantitativamente o imenso fracasso que é sempre um aborto provocado”.

Depois das sete da noite, Benigno Blanco fechou o ato em nome de todas as associações convocantes da plataforma ‘Cada vida importa’, pedindo aos políticos que escutem “o clamor da rua” sobre a nova Lei do Aborto. “O direito à vida é muito importante. Deve ser protegido. Uma sociedade sã e humana não pode conviver com uma lei permissiva do aborto, nem com a atual, nem com a anunciada, nem com nenhuma delas”, disse. A manifestação concluiu, tal como estava previsto, às 19.15h.

Fonte:

Permalink: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=17279

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Sindicatos alugam manifestantes para atos em Brasília.


Segundo o site “Consultor Jurídico”, pode-se reunir até duas mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, pagando R$ 40,00 por cabeça, para defender ou atacar qualquer causa ou indivíduo. Entre as “empresas” especializadas em utilizar esses serviços em atos postiços, o site menciona a “Nova Central Sindical” — que diz representar sete confederações, 136 federações, 3.000 sindicatos e quase 12 milhões de trabalhadores — e a “Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade” (Contratuh). Desempregados, sem-teto, sem-terra, índios, quilombolas, “Fora Sarney” ou “Fica Sarney” –– é questão apenas de verba disponível. Lamentável subproduto da inautenticidade da vida política atual, que admite todo tipo de falsidades e práticas imorais.

fonte:http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm/idmat/FB41266A-3048-313C-2E24991C9D2209D5/mes/Outubro2009

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Olhos no prêmio. Ordinariato pessoal também para a FSSPX?


(Whispers in the Loggia) Em uma declaração na última semana, a Sociedade de São Pio X pode ter dito que seu diálogo doutrinal com a Santa Sé “irá demandar a discrição necessária para assegurar um intercâmbio sereno”… entretanto, mesmo assim, CNA informa que o chefe do grupo separado, Bispo Bernard Fellay, já está falando de prováveis soluções canônicas para a reintegração da Sociedade como resultado do diálogo, que começa segunda-feira:

Em uma entrevista ao diário chileno “El Mercurio”, o Superior Geral da Sociedade de São Pio X admitiu que o Vaticano está considerando a possibilidade de transformar o grupo Lefebvrista em uma prelazia pessoal como parte das discussões objetivando a reconciliação… Questionado sobre a especulação de que a Sociedade de [São] Pio X poderia ser transformada em uma prelazia pessoal similar ao Opus Dei, Fellay respondeu, “Há muito de verdade nisso. Creio que o Vaticano vai em direção a esse tipo de solução canônica”.

Sob as disposições para uma prelazia pessoal, grupos que “exercem trabalhos pastorais ou missionários particulares em várias regiões ou para diferentes grupos sociais” podem operar seus próprios seminários e apostolados e ordenar seus próprios clérigos sob a vigilância de um prelado nomeado pela Santa Sé. Dito isso, uma prelazia pessoal apenas pode funcionar em uma igreja particular com o consentimento de seu bispo.

Enquanto o Opus Dei é a única prelazia pessoal na Igreja desde 1982, o arranjo forneceu um rascunho da estrutura canônica para os futuros “ordinariatos pessoais” anunciados no início desta semana para dar aos Anglicanos desafeiçoados um lar no aprisco católico.

Já diferentemente dos 90.000 membros da Obra — comandados por um bispo prelado baseado em Roma — a arranjo previsto para os Anglicanos contará com vários ordinariatos estabelecidos em bases nacionais ou regionais.

* * *

Para Benny Lai, decano dos vaticanistas italianos, o apressado anúncio da medida para os Anglicanos tem uma explicação. « O meu pensamento é muito simples. O Papa abriu [as portas] aos anglicanos exatamente com uma nota informativa sobre um documento que ainda deverá sair. É algo nunca visto no mundo do Vaticano e seguramente haverá uma explicação. Evidentemente, queriam deste modo preceder a iminente discussão com os lefebvrianos » .

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Promovendo os valores tradicionais da família na Inglaterra



Philip Moran

Um grupo de alunos norte-americanos da Academia São Luís de Montfort passou as férias lutando por um ideal, participando de uma campanha na capital britânica
No dia 1º de julho, jovens norte-americanos da Academia São Luís de Montfort, mantida pela Sociedade Americana de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP),iniciaram nas ruas de Londres uma campanha em defesa dos valores tradicionais da instituição familiar. Ostentando em seus ombros capas rubras e portando o estandarte com o leão rompante da TFP americana, distribuíram dezenas de milhares de folhetos, nos quais era oferecido um DVD sobre a família.


A mesma campanha repetiu-se nas cidades de Canterbury, Basildon, Southend-on-Sea, Maidstone, Sevenoaks, Hastings, Kent e Essex. Em todas essas localidades, a grande maioria do público ficou encantada vendo jovens idealistas defender com galhardia os valores da família bem constituída, segundo as leis de Deus. Eis algumas exclamações entusiásticas dirigidas aos jovens da Academia:



♦ “Quero apertar sua mão, por estar aí como uma sentinela fiel!”

♦ “Valores cristãos, é exatamente o que necessitamos para a Inglaterra!”

♦ “Conservem-se fortes, soldados cristãos, conservem-se fortes!”

♦ “Este é um belo estandarte. Realmente belo. Muito obrigado!”
Mas além dos inúmeros simpatizantes, defrontaram-se também e discutiram com pessoas que promovem a dissolução da família. Por exemplo, um indivíduo naKing’s Cross Station os provocou: “Vocês estão defendendo a família estabelecida pelo casamento de um homem e uma mulher?! Serão perseguidos por causa disso”.

Ora recebendo elogios, por vezes insultos ou manifestações de indiferença, os jovens prosseguiram impávidos a campanha em defesa dos princípios de uma sociedade fiel aos costumes cristãos.

Veja:
http://www.catolicismo.com.br/