77% do clero de Guipúzcoa, Espanha, rejeita novo bispo, considerado conservador, em nome do espírito do Concílio Vaticano II(não pela Igreja, o concílio va II vale mais ?).
Abaixo, a declaração:
Sacerdotes e Religiosos com cargo pastoral da Diocese de Guipúzcoa.
• Recebemos com dor e profunda inquietudo a designação de D. José Ignacio Munilla para presidir e dirigir a Igreja de Guipúzcoa, designação que foi percebida por nós como uma clara desautorização da vida eclesial de nossa Diocese e também como uma iniciativa destionada a mudar seu rumo.
• Manifestamos nossa desconformidade e desaprovação com a intencionalidade e o procendimento seguidos na nomeação de D. José Ignacio Munilla como bispo de nossa Diocese. Lamentamos e deploramos que em uma questão tão transcedental como está, não se tenha tido em conta nem respeitado o sentir de nossa Igreja Diocesana e seus organismos pastorais.
• Conhecemos de perto a trajetória pastoral de D. José Ignacio Munilla como presbítero, profundamenta marcada pela falta de afeto e comunhão com as linhas diocesanas. Consideramos que de modo algum se trata de pessoa idônea para desempenhar o cargo de Bispo e Pastor de nossa Diocese.
• Manifestamos nosso apoio e adesão à linha pastoral e ao estilo eclesial que se vem formando em nossa Diocese em fidelidade ao espírito do Concílio Vaticano II e com o alento e direção pastoral de nossos bispos.
• Por isso mesmo, desde a fidelidade ao evangelho de Jesus Cristo, nosso amor à Igreja e serviço a nosso povo, queremos reiterar ante nossas comunidades cristãs nossa vontade e compromisso de seguir caminhando em coerência com as opções pastorais que temos mantido ao longo de todos estes anos.
• Estamos convencidos de que não nos faltará o alento do Espírito nem a colaboração de tantos e tantos crentes, que nestes momentos de incertezas seguirão acrescentando o melhor de sua experência cristã.
En Gipuzkoa, 14 de dezembro de 2009.
Do texto não se subtrai nenhuma acusação incisiva contra o Bispo, tão somente o descontentamento de alguns, mas se subtrai dele a intenção subjacente, sorrateira de querer escolher quem deve dirigir a Igreja de Gipuzkoa.
ResponderExcluirNesse caso, vale lembrar que esse sempre foi o sonho dourado do comunismo: a eleição popular de padres, bispos, cardeais e, evidentemente, do próprio Papa, ou seja, nessa dinâmica, quem sai de cena é o Espírito Santo e quem entra é o Espírito do Encardido.
É a plena apostasia da Igreja, planejada e fomentada nos porões da KGB.
Orem o terço como N.Senhora solicitou.