Parecia uma decisão local, mas até um cardeal toma partido sobre a permissão de 1994 que admite as meninas ao serviço do altar
Na
semana passada o reitor da Catedral de São Simão e São Judas em
Phoenix (Arizona, Estados Unidos), Pe. John Lankeit, anunciou que não
mais permitiria que as meninas atuassem como “coroinhas”. (...) a
repercussão da notícia foi se estendendo até adquirir primeiro
ressonância nacional, e depois mundial. (...)
Prejudica as vocações?
(...) Segundo o reitor da Catedral de Phoenix, a condição de
coroinha tem sido tradicionalmente uma sementeira de sacerdotes, e
inclusive antes da existência dos seminários, tal como os conhecemos
hoje, em alguns casos era o caminho ordinário para a primeira formação
dos presbíteros. Entre 80% e 95% dos sacerdotes foram coroinhas alguma
vez durante sua infância.
Ser coroinha não é um direito.
(...) “Posso entender que as pessoas se irritem se enfocam a questão do
ponto de vista emocional, porque a convertem numa questão de direitos, e
parece que se está negando direitos a alguém”, antecipa-se Lankeit à
crítica. “Mas”, continua, “nem eu como católico tinha direito ao
sacerdócio, nem tampouco o tinha quando era seminarista, pois estava
provando minha vocação e era à Igreja a quem competia discerni-la”. Com
maior razão não se pode falar de um direito a ser coroinha... ou “uma”
coroinha. (...)
A opinião do influente Vingt-Trois.
Mas,
internacionalizando o debate, Oddie acrescenta mais uma opinião: a do
hoje Cardeal Arcebispo Metropolitano de Paris (França), S. Emcia. Revma.
Dom André Vingt-Trois. (...) “O arcebispo Vingt-Trois disse que talvez o sacerdote não tivesse
escolhido que todos os seus coroinhas fossem meninas. ‘Quando chegam as
meninas’, disse, ‘os meninos desaparecem’. E foi muito categórico ao
afirmar que, ainda que houvesse outras causas, um dos fatores que
contribuíam para a redução das vocações era este”.
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