Fonte: Revista Catolicismo
A Associação dos Fundadores participou da exposição agropecuária, que figura entre as maiores do Brasil, distribuindo milhares de impressos em defesa do direito de propriedade
Hélio Brambilla
Através de sua campanha Paz no Campo, a Associação dos Fundadores participou da maior feira agropecuária do estado do Rio de Janeiro, em Campos dos Goytacazes, de 29 de junho a 4 de julho. Vários outdoors [foto abaixo] convidaram a população a visitar o estande na ExpoAgro, que foi um dos mais concorridos. Os visitantes recebiam impressos em defesa do direito de propriedade e do agronegócio, hoje ameaçados por certos movimentos ditos “sociais”, que na realidade são organizações políticas e ideológicas.
Participou do evento o príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, que dirige a campanha Paz no Campo. Sua presença repercutiu na imprensa e população campistas, atraindo para o evento figuras representativas da sociedade local, como o presidente da fundação rural de Campos, Dr. Luiz Carlos Aguiar, sobretudo por estar associada às comemorações do cinqüentenário do livro Reforma Agrária — Questão de consciência. No estande do movimento Paz no Campo, o príncipe imperial destacou o papel histórico desse livro, “que representou verdadeiro brado profético. Seus autores previram a tragédia que representaria a Reforma Agrária no Brasil, a qual nos dias de hoje produziu oitenta milhões de hectares de autênticas favelas rurais”.
Dom Bertrand proferiu ainda duas palestras alusivas à comemoração do cinqüentenário de Reforma Agrária — Questão de consciência, que foi um primeiro e poderoso alerta contra a Reforma Agrária socialista e confiscatória, a partir do seu lançamento em 1960. Na cidade de Cardoso Moreira, abordou temas da atualidade no auditório anexo à igreja do Imaculado Coração de Maria, cujo vigário, o Revmo. Pe. David Francisquini, ressaltou a figura de um dos seus paroquianos - o Sr. Fernando Bianchi dos Guaranis, representado no ato pela viúva, Dona Ivete Miranda dos Guaranis — o qual foi um dos primeiros a reagir publicamente contra a Reforma Agrária no norte fluminense.
Dom Bertrand sendo entrevistado por uma rádio local |
O evento naquela região teve ainda um significado especial, pelo fato de que na década de 80, quando houve grande crise no setor da cana de açúcar e falência de usinas, o MST lançou seu projeto de um “novo pontal do Paranapanema no norte fluminense”. Algumas áreas foram invadidas, e numa delas estiveram dirigentes do MST e também o presidente Lula. João Pedro Stédile, principal líder desse movimento de ideologia marxista, declarou na ocasião à revista “Caros Amigos” que eram muito simbólicas aquelas ocupações, pois ali “era o berço da conservadora Tradição, Família e Propriedade”.
E-mail do autor: brambilla@catolicismo.com.br
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