Cerca de dois terços da população de San Marino assistiram a Santa Missa celebrada pelo Papa Bento XVI neste domingo, em sua rápida visita ao pequeno país europeu. Missa celebrada com as já conhecidas práticas do atual cerimonial pontifício: amplo uso do latim, canto gregoriano, cânon romano, etc. Mas a deste domingo traria ainda um novo passo no programa de “reforma da reforma” que está sendo implementado gradativamente por Bento XVI, por ora ainda com medidas que visam dar exemplo. Foi anunciado logo no início da celebração:
“Neste domingo da Santíssima Trindade, nossa Igreja diocesana se encontra unida com o Sucessor de Pedro para a celebração da Santa Missa, fonte e cume da vida nova em Cristo. Queremos viver este momento em comunhão com a Igreja universal, presidida na caridade por Sua Santidade, o Papa Bento XVI. Por esta razão, chamamos a atenção agora sobre o modo de receber a Sagrada Comunhão. (…) Os fiéis que, depois de ter confessado, se encontram atualmente em estado de graça e que, então, apenas eles, podem receber o Santíssimo Corpo do Senhor, se aproximarão do ministro que lhes estiver mais próximo. A Comunhão, segundo as disposições universais vigentes, será distribuída exclusivamente na língüa, a fim de evitar profanações mas sobretudo de educar a se ter uma sempre maior e mais alta consideração para com o Santo Mistério que é a Presença Real de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não será permitido a ninguém receber a Comunhão em suas próprias mãos. Após ter feito a devida reverência, adoremos a Hóstia que então é apoiada sobre a língua. Aos que não estão impedidos por motivos de espaço ou de saúde, a Comunhão pode ser recebida também de joelhos“.
Vale ainda recordar que o bispo diocesano de San Marino, Dom Luigi Negri, é um dos bispos mais ardorosos na defesa da “linha Ratzinger” [ver aqui] e discursou no recente congresso sobre o Concílio Vaticano II promovido pelos Franciscanos da Imaculada.
Fonte : Fratres in Unum
Fonte : Fratres in Unum
Nenhum comentário:
Postar um comentário