segunda-feira, 29 de março de 2010

A Semana Santa é ocasião não só apropriada, mas obrigatória para os católicos se recolherem e meditarem


Abaixo sege uma carto do diretor da Revista Catolicismo, eu do Pela Tradição desejo a todos os leitores e bem feitores e suas familías uma ótima Semana Santa e uma Feliz Páscoa !
Com as graças de Nosso Senhor Jesus Cristo !

Carta do Diretor

Diretor — Catolicismo / Março/2010 — Pág. 4

Caro leitor,

A Semana Santa é ocasião não só apropriada, mas obrigatória para os católicos se recolherem e meditarem sobre os mistérios da nossa Redenção. A segunda Pessoa da Santíssima Trindade, que veio à Terra e se encarnou por obra do Espírito Santo no seio puríssimo da Virgem Maria, padece e se deixa crucificar para a nossa eterna salvação!

Quanto isso é infinitamente mais importante do que o crescimento do PIB ou um campeonato de futebol! E como é possível entender que se cuide cada vez menos desse acontecimento pinacular e transcendental na História da humanidade, para se preocupar com o meramente terreno e transitório?

Durante a agonia no Horto das Oliveiras, Nosso Senhor previu os sofrimentos da Paixão e os que Lhe seriam infligidos pela ingratidão dos homens até o fim do mundo. E tal foi sua dor, que um anjo teve de vir para confortá-Lo.

O que Lhe provocava maior sofrimento? Por certo o pecado, fruto de toda desordem tanto no plano individual quanto coletivo. E nosso Salvador conhecia de antemão como os homens reagiriam ao seu sublime holocausto. Donde sua pergunta lancinante: “Quæ utilitas in sanguine meo?” (Que utilidade houve no meu sangue?).

Ele, no entanto, dispôs-se a derramá-lo até a última gota. E sabia que sua Mãe Santíssima, nossa co-redentora, consentia nesse holocausto, pois compreendia que dele dependia a salvação do mundo, e essa era a vontade de Deus. Nesse passo inaugural de sua dolorosa Paixão, portanto, Nosso Senhor padeceu por todos nós.

Com sua onisciência divina, conhecia também que em dado momento histórico seria decretado na Terra de Santa Cruz o III Programa Nacional de Direitos Humanos — objeto de análise na presente edição — radicalmente oposto aos Mandamentos divinos e à Lei natural. E sofreu também por essa ofensa.

Na medida em que esse sombrio Programa for posto em execução pelos sucessivos governos, equivalerá a uma tentativa de deitar por terra no Brasil a obra da Redenção e os vestígios ainda existentes da civilização cristã em nossos dias.

A matéria de capa desta edição, comemorativa da Semana Santa, foi antecipada para o mês de março, uma vez que a Sexta-feita Santa ocorrerá logo no início de abril.

Desejo a todos uma boa leitura.

Em Jesus e Maria,
Paulo Corrêa de Brito Filho
Diretor
paulobrito@catolicismo.com.br

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