Uma das primeiras decisões da recém-empossada presidente brasileira Dilma Rousseff foi mandar retirar do gabinete presidencial a Bíblia e o crucifixo que há décadas ocupavam lugar de destaque na sala onde trabalham os presidentes. Uma decisão estranha, para quem passou grande parte da campanha eleitoral a afirmar insistentemente a sua fé...
Assim que tomou conta do gabinete presidencial, Dilma mudou várias coisas. Além dos móveis, que considerou ultrapassados, mandou retirar todos os símbolos religiosos, numa decisão que chocou os seus apoiantes católicos.
Recorde-se que durante a primeira parte da campanha para as presidenciais de Outubro Dilma foi acusada de não ter religião e de defender o aborto. Depois de analistas terem dito que ela não foi eleita logo à primeira volta por esse motivo, Dilma passou a ir diariamente à missa, fez-se deixar fotografar ao lado de pastores e bispos e, naquela que foi considerada a cartada decisiva para atrair os milhões de eleitores mais religiosos, chegou mesmo a afirmar, durante uma visita ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, que o cancro que enfrentou há dois anos a aproximou de Deus. Agora, pelos vistos, a religião deixou de lhe interessar.
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