O Duque Paul de Oldenburg é membro da TFP alemã e responsável em Bruxelas pelo Bureau de representação da Federação Pro Europa Christiana. Formado em agronomia, descende de duas das mais ilustres casas dinásticas germânicas. Seus ancestrais paternos eram soberanos do Grão-Ducado de Oldenburg, no norte da Alemanha, e contraíram núpcias com herdeiras de vários tronos europeus. A família Oldenburg reina na Dinamarca (desde 1448) e na Noruega (desde 1905), tendo reinado na Rússia (1796-1917), na Grécia (1863-1974) e na Suécia (1751-1818). No Reino Unido, quando a Rainha Elizabeth II for sucedida no trono, este deverá passar da atual casa de Windsor para a casa de Oldenburg, na pessoa do Príncipe Charles ou de seus descendentes, uma vez que o Príncipe Philip, consorte da Rainha, é oriundo da dinastia grega, um ramo dos Oldenburg.
Pelo lado materno, o Duque Paul é da família Hohenzollern, dinastia dos antigos Reis da Prússia que depois foram Imperadores da Alemanha até a queda do Kaiser Guilherme II, no fim da Primeira Guerra Mundial.
O Duque Paul é casado com Dona Pilar Méndez de Vigo y Löwenstein e pai de quatro filhos: os duques Kiril, Carlos e Paul Maria, e a pequena duquesa Maria Assunta.
* * *
Catolicismo — Desde quando existe e qual é a função do Bureau de representação da Federação Pro Europa Christiana em Bruxelas?
Duque Paul — O Bureau foi inaugurado no dia 8 de dezembro de 2009 e colocado sob o patrocínio da Imaculada Conceição, de cujo auxílio nós muito precisamos. Nosso objetivo é defender as raízes cristãs da Europa, em particular aquilo que o Papa Bento XVI chamou de “valores não negociáveis”, ou seja, o direito à vida desde a concepção até a morte natural, o caráter sagrado da família fundada sobre o matrimônio entre um homem e uma mulher, e o direito dos pais de educar os filhos sem a interferência indevida do Estado.
Apenas para ilustrar com um caso atual a necessidade desse trabalho, aqui na Europa está havendo muita reação ao fato de uma mãe alemã estar atualmente na prisão só por ter-se recusado que seus filhos assistam às aulas de educação sexual da escola pública — aulas de “corrupção moral”, na realidade.
Catolicismo — Mas por que foi escolhida Bruxelas como local para as atividades do Bureau?
Duque Paul — A resposta a sua pergunta requer uma explicação preliminar. Uma semana antes da inauguração do Bureau, entrou em vigor o Tratado de Lisboa — versão camuflada do projeto de Constituição européia proposto por um Presidium e rejeitado em referendo pelos holandeses e franceses —, o qual, além de reduzir ainda mais a soberania dos Estados membros, impôs a esses países a Carta dos Direitos Fundamentais da União Européia. Esta carta representa para a Europa algo parecido ao Plano Nacional de Direitos Humanos-3 para o Brasil, ou seja, ainda mais facilidades para o aborto, igualdade de direitos para os homossexuais, negação da herança cristã como uma das fontes de inspiração dos direitos, marginalização da religião do debate público, etc.
Devido a essa evolução, aquilo que era um debate interno de cada Estado passou a ser um debate europeu. Porque a maioria das novidades legislativas dos membros da União Européia não é mais decidida pelos respectivos parlamentos nacionais, mas tornou-se aplicação obrigatória, no direito interno, das chamadas “diretivas” européias. Um estudo solicitado pelo Sr. Roman Herzog, antigo presidente da Alemanha e da Corte Constitucional Federal, demonstrou que a aplicação dessas “diretivas” representou mais de 80% da nova legislação alemã entre 1998 e 2004. E após essa data, as coisas não fizeram senão piorar!
Como essas “diretivas” são propostas pela Comissão Européia, discutidas consultivamente pelo Parlamento Europeu e depois aprovadas pelo Conselho da União Européia. O debate das grandes questões sociais transferiu-se na verdade de Paris, Londres, Lisboa ou Varsóvia, para Bruxelas.
Foram esses os motivos pelos quais a Federação Pro Europa Christiana (FPEC) instalou seu Bureau de representação em Bruxelas, no assim chamado “Bairro Europeu”, a dois passos da Comissão Européia e um pouco mais distante do Parlamento Europeu e das demais instituições comunitárias. Isso nos facilita o contato com os responsáveis europeus em seus lugares de trabalho, como também para convidá-los a assistir eventos no próprio Bureau.
Catolicismo — Então a principal função do Bureau é de fazer lobby?
Duque Paul — Primeiramente, estar a par do que está sendo tramado nos bastidores. Em seguida, tentar influenciar no bom sentido a marcha das discussões. Outro aspecto de nossas atividades é favorecer a formação de redes de resistência nas distintas áreas: direito à vida, família, valores religiosos, etc. Antes de nossa chegada, já havia várias associações trabalhando pela boa causa, mas cada qual atuando no seu pequeno escritório, no seu canto, sem coordenação entre si. Como nossa sede é espaçosa, estamos favorecendo reuniões e encontros de líderes e militantes para desenhar estratégias comuns e criar assim uma sinergia de esforços. Cada associação conserva seu ângulo de ação específico, mas todas ficam sabendo o que as outras estão realizando. Assim, as informações circulam melhor e se tomam até algumas iniciativas comuns.
Catolicismo — Trata-se de um trabalho de cúpula…
Duque Paul — Primordialmente, sim. Mas é preciso igualmente que os militantes e o público em geral — no caso, o público de Bruxelas e de seus bairros periféricos — se sintam engajados nesse combate, essencial para defender aqueles valores da civilização cristã que ainda restam. Porque todo o mundo, inclusive os eurocratas apátridas, que são numerosos em muitas das instituições européias, são sensíveis às opiniões que circulam nos ambientes onde residem.
Catolicismo — E como a Federação consegue fazer chegar sua mensagem à base?
Duque Paul — Promovendo conferências abertas ao público. Já na inauguração houve uma palestra do Prof. Roberto de Mattei, vice-presidente do Centro Nacional italiano de Pesquisas, sobre o perigo da admissão da Turquia na União Européia (UE). Esse é um tema muito debatido, particularmente na Alemanha, onde a imigração turca é maciça, mas também na Áustria, que ainda se recorda do cerco de Viena e do perigo otomano em suas fronteiras.
Realizou-se depois a conferência do Sr. Stéphane Buffetaut, funcionário europeu especializado em questões climáticas, que alertou para a agenda internacional totalitária e malthusiana atualmente em curso, sob pretexto de ecologia e “aquecimento global”.
Outra conferência que impressionou muito foi proferida por uma conhecida deputada européia pela Eslováquia, a Sra. Anna Zaborska, a respeito da ofensiva européia contra a família. Sob a alegação de resolver os conflitos familiares trans-fronteiras e harmonizar as legislações, e ainda de adaptar as legislações à “evolução da sociedade”, a UE viola os próprios tratados, porque as questões de direito de família são de competência exclusiva dos países, e não da UE. Ou seja, na realidade a UE dá força de lei às reivindicações dos lobbies feministas e do lobby homossexual.
A palestra mais recente versou em parte sobre a família. Ela foi proferida por Ignacio Arsuaga, fundador e presidente de Hazte Oír, a maior organização da sociedade civil espanhola, que no ano passado reuniu em Madri um milhão e meio de pessoas num protesto contra o aborto. Arsuaga discorreu sobre o radicalismo anticristão do “Projeto Zapatero” de transformação da sociedade espanhola, que é uma espécie de laboratório do que será amanhã a Europa. (Vide matéria nesta edição, à p. 51).
Porém, a mais impressionante exposição talvez tenha sido a do deputado europeu Magdi Cristiano Allam. Ele mostrou que, apesar de haver muçulmanos moderados, o Islã como religião é sempre radical, e que se os líderes europeus não mudarem de atitude, daqui a pouco a Eurábia — Europa islâmica — tornar-se-á realidade. (Vide Catolicismo, março/2011).
Catolicismo — Esse trabalho de mobilização das consciências está dando resultado?
Duque Paul — Por certo, a julgar pela participação de público nas conferências e nas reuniões de coordenação. Praticamente todas as correntes conservadoras ativas nas instituições européias participam de nossos eventos; tanto o creme da sociedade muito cosmopolitizada que vive atualmente em Bruxelas, como a alta nobreza belga.
Catolicismo — Qual é especificamente seu trabalho?
Duque Paul — É não ter nenhum trabalho específico! Eu sou a “face” do Bureau e, como tal, o responsável por estabelecer e manter contatos com altos funcionários, parlamentares, líderes de associações conservadoras e a elite belga. E, de outro lado, supervisionar a organização das atividades gerais do Bureau.
Catolicismo — Isso certamente não deixa muito tempo para fazer outras coisas…
Duque Paul — Algum tempinho sobra, o que me permitiu, por exemplo, lançar através da Internet uma campanha da FPEC contra o aborto e o “casamento” homossexual no Luxemburgo. A campanha chama-se SOS Vita e já teve iniciativas bem sucedidas.
Catolicismo — Quais, por exemplo?
Duque Paul — A primeira consistiu numa campanha de envio de e-mails aos deputados do Luxemburgo para que não aprovassem um projeto do governo de Jean-Claude Juncker, agravando ainda mais a lei do aborto. O governo quis passar o projeto às ocultas, mas alertados por amigos luxemburgueses demos o alarme e organizamos uma petição pela Internet. Já nos primeiros dias da campanha o site do Parlamento ficou saturado pela quantidade imensa de e-mails que chegavam às caixas postais eletrônicas dos deputados. O responsável pelo sistema informático até ameaçou nosso provedor com uma ação na justiça por entrave ao trabalho parlamentar.
O resultado foi que o projeto, que ia ser discutido com prioridade em julho passado, pouco antes de os luxemburgueses partirem para as férias de verão, entrou em “compasso de espera”.
Catolicismo — Realmente interessante. Há algum outro caso como esse?
Duque Paul — Sim. No fim do ano passado, organizamos uma interpelação ao primeiro-ministro Juncker, líder do CSV, o Partido Democrata Cristão do Luxemburgo, no poder desde a Primeira Guerra Mundial. Nessa interpelação denunciávamos que o programa atual do partido era contrário ao seu nome “cristão”, uma vez que, em fins de 2008, havia imposto a legalização da eutanásia — que o Grão-Duque se negou a assinar, sendo por isso despojado de parte de seus poderes. E agora, além de querer piorar a lei do aborto, pretendia ainda reconhecer o chamado casamento homossexual e estabelecer a adoção simples de crianças por “casais” do mesmo sexo.
Acrescentávamos que essas medidas legislativas abririam um conflito religioso no Grão-Ducado, porque os cidadãos (católicos na sua imensa maioria) teriam de escolher entre obedecer à Lei de Deus ou obedecer à lei iníqua dos homens. Então, uma de duas: ou o partido eliminava o qualificativo “cristão” de seu nome, ou reformava seu programa.
Enviamos o texto da interpelação para a metade dos lares de Luxemburgo — cuja população excede de pouco meio milhão de habitantes — e para a zona
rural, onde vive a parte mais conservadora da população, que vota tradicionalmente no CSV. A divulgação teve tanta repercussão, que a principal emissora de rádio e televisão do Luxemburgo (a RTL, que por sinal é a maior rádio da Europa) entrevistou-me e deixou a notícia de nossa interpelação durante 48 horas entre as principais novidades de seu site. Jean-Claude Juncker não respondeu, mas também não prosseguiu com suas iniciativas.
Catolicismo — Isso não caracteriza interferência estrangeira em assuntos internos de um pequeno país como o Luxemburgo?
Duque Paul — Se fosse efetuado na América do Sul, sua objeção teria todo sentido. Mas não podemos esquecer que, por causa da União Européia e da liberdade absoluta de circulação de pessoas, bens e serviços que ela impôs, assim como da erosão das soberanias nacionais (a moeda única, por exemplo), essa objeção não tem mais validade na Europa.
Além do mais, no caso específico do Luxemburgo, Juncker não pode se queixar pela seguinte razão. Por ocasião do primeiro referendo irlandês sobre o Tratado de Lisboa, o Luxemburgo ocupava a presidência rotativa da Europa (que muda cada seis meses) na pessoa de Juncker. Este fez então veemente apelo aos irlandeses para aprovarem o tratado, apesar de o mesmo coarctar em vários aspectos a soberania da Irlanda. Na ocasião, ele declarou: “Eu não sou irlandês, eu sou luxemburguês e, portanto, europeu. Logo, um pouco irlandês“.
Com maior razão posso dizê-lo de mim mesmo, porquanto corre em minhas veias o sangue de muitas nações européias, com cujos antigos soberanos meus antepassados fizeram alianças matrimoniais…
Catolicismo — Se Vossa Alteza o permitir, gostaria agora que tratasse um pouco, não diretamente do Bureau, mas da própria Federação. O que ela é e quais são os seus objetivos.
Duque Paul — A Federação foi fundada em 2002 e reúne oito associações européias que atuam em seis países da Europa ocidental, central e oriental. Essas associações visam defender os princípios cristãos na ordem social, inspirando sua ação no pensamento e nos métodos idealizados pelo grande líder católico brasileiro, Prof. Plinio Corrêa de Oliveira. A Federação não intervém na organização interna e nas atividades próprias das associações-membros, conservando cada qual sua especificidade.
Mas procura ajudá-las na promoção de objetivos comuns, notadamente em nível europeu. Procura também contribuir para uma conscientização dos valores comuns à Europa, e em particular da herança cristã que fez sua grandeza e está na base de seu patrimônio espiritual.
Catolicismo — Além do Bureau de representação em Bruxelas, a Federação exerce alguma outra atividade relevante?
Duque Paul — Duas em particular, ambas situadas na França. Um centro de pesquisas e de partilha de know-how, especialmente nos campos das novas tecnologias da informação baseadas na Internet, localizado nas proximidades de Chartres. E também um centro de formação de jovens, situado na cidade de Creutzwald, na fronteira entre a França e a Alemanha, no qual são regularmente organizadas jornadas de formação destinadas aos novos ou aos futuros militantes das associações-membro da Federação.
Catolicismo — Antes de concluir, e se não for muita indiscrição, gostaria de perguntar como se deu a conversão de Vossa Alteza ao catolicismo, tornando-se o primeiro membro masculino católico de sua família após a adesão de seus ancestrais à pseudo-Reforma de Lutero.
Duque Paul — Não é indiscrição, porque foi essa a maior graça que recebi em minha vida, e sua pergunta enseja-me dar testemunho dela, como agradecimento a Deus por tão imerecido favor. Com a ajuda de Nossa Senhora, minha conversão se deu em duas etapas sucessivas. Numa primeira fase, a graça abriu minha alma para os horizontes da Contra-Revolução, e só depois para a atmosfera da Igreja católica.
Estudei agronomia na Universidade de Göttingen, que é um grande centro acadêmico perto da fronteira com a antiga Alemanha do Leste. Na Universidade, um jovem nobre prussiano amigo meu criou uma associação estudantil chamada Círculo de Göttingen, cuja finalidade era defender os direitos dos antigos proprietários rurais espoliados de suas terras, e que não as tinham reavido — nem sequer recebido uma indenização — após a reunificação do país.
Esse líder estudantil organizou um week-end de formação sobre estratégia de ação ideológica com membros da TFP alemã. Uma das conferências foi sobre a crise atual e o processo histórico descrito em Revolução e Contra-Revolução, de Plinio Corrêa de Oliveira. Eu sempre admirara a Idade Média, os castelos, a cavalaria, as cruzadas, as catedrais, e fiquei entusiasmado com a exposição, apesar de, entre outras coisas, ela demonstrar que a pseudo-Reforma Protestante havia sido a primeira Revolução que abalou as bases dessa ordem medieval que eu admirava.
Alguns dos participantes luteranos ficamos então com interesse em conhecer melhor a doutrina católica.
Pouco depois, os membros da TFP alemã nos colocaram em contato com Mons. Rudolf-Michael Schmitz, e fomos visitá-lo na residência bávara do Instituto Cristo-Rei Sumo Sacerdote, do qual à época ele era o superior na Alemanha. Em longas conversações, ele expôs muito claramente a diferença entre a Weltanschauung (visão do mundo) muito equilibrada da Igreja católica e a Weltanschauung pessimista da doutrina luterana da justificação.
A certa altura Mons. Schmitz convidou-nos para assistir à Santa Missa que ele ia celebrar no rito antigo, o tridentino, voltado para o altar. Foi no silêncio sacral e na beleza dos gestos da celebração dessa Missa que eu compreendi como num flash que a Igreja católica era a única Igreja verdadeira do único Deus verdadeiro.
Após alguns meses de formação, abjurei o protestantismo e fui recebido na Igreja Católica, em Roma, pelas mãos de Dom Custódio Alvim Pereira, Arcebispo-emérito de Lourenço Marques, hoje Maputo, capital do Moçambique.
Catolicismo — E nessa ocasião Vossa Alteza entrou na TFP alemã?
Duque Paul — Não, isso levou ainda alguns anos. Pouco depois eu me casei, indo trabalhar num buraco perdido da Rússia para uma multinacional do agronegócio. Como, depois de um tempo, dei-me conta de que lá não havia condições nem de trabalhar direito nem de educar meus primeiros filhos, decidi então voltar para a Alemanha. Ali retomei contacto com os membros da TFP alemã, especialmente com o Sr. Atílio Faoro, um ítalo-brasileiro que fazia apostolado contra-revolucionário em Frankfurt. Ele me convidou a participar na Áustria de uma Universidade de Verão da TFP, durante a qual me impressionaram de modo particular o trabalho realizado pelos jovens da TFP americana nas universidades de seu país e a personalidade do Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança.
Na ocasião, foi-me dado o livro Nobreza e elites tradicionais nas alocuções do Papa Pio XII, do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, que comecei a ler logo após voltar para casa. A leitura das palavras do Papa e dos comentários de Dr. Plinio sobre o papel natural de liderança da nobreza nos destinos da sociedade, bem como a respeito das gravíssimas obrigações que disso decorrem para os nobres, colocaram-me contra a parede: ou eu dava outro rumo à minha vida — com o assentimento de minha esposa — e colocava a serviço da Contra-Revolução tudo aquilo que a Providência me tinha concedido, ou me enfurnava na mediocridade de uma vidinha correta, mas frustrante; ou, pior, tentava imitar alguns desses príncipes jet-set que dão escândalos. Durante essa abençoada leitura, compreendi que minha vocação era mesmo ser um contra-revolucionário nas hostes benditas de Plinio Corrêa de Oliveira.
Foi no silêncio sacral e na beleza dos gestos da celebração dessa Missa que eu compreendi como num flash que a Igreja católica era a única Igreja verdadeira do único Deus verdadeiro.
Após alguns meses de formação, abjurei o protestantismo e fui recebido na Igreja Católica, em Roma, pelas mãos de Dom Custódio Alvim Pereira, Arcebispo-emérito de Lourenço Marques, hoje Maputo, capital do Moçambique.
Depois da conversão ao catolicismo, essa foi a segunda maior graça de minha vida: dedicá-la à causa da civilização cristã para que possa vir logo o Reino de Maria, como previsto em Fátima. É para o que tenta contribuir meu modesto trabalho no Bureau de Bruxelas da Federação Pro Europa Christiana.
Catolicismo — Alguma mensagem final para os leitores de Catolicismo?
Duque Paul — Pois não. Que tenham cada dia mais devoção a Nossa Senhora, porque Ela é mesmo o Refúgio dos Pecadores, a Consoladora do Aflitos e o Auxílio dos Cristãos! E também porque é Ela quem vai esmagar a cabeça da serpente — ou seja, a Revolução — e restaurar a civilização católica, como prometeu em Fátima.
Fonte: Catolicismo_Abril 2011.
"O Bureau em Bruxelas nos facilita o contato com os responsáveis europeus em seus lugares de trabalho, com também para convidá-los a assistir eventos" Duque Paul
Nenhum comentário:
Postar um comentário