quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Curiosidades...



Vaticano abre exceções em alguns casos Nas igrejas orientais, há a opção. Antes de se ordenar, o padre decide se vai ser celibatário ou se vai casar.

proibição do casamento não vale para todos os padres católicos. Para os sacerdotes de um conjunto de igrejas vinculadas a Roma, ter mulher e filhos é opcional. Os padres que podem casar são os do rito oriental, que segue um código canônico distinto do latino, também aceito pelo Vaticano. No total, são 22 as igrejas católicas orientais em que o padre pode se casar. A principal delas é a Maronita, com origem na Síria e no Líbano do século 4, que mantém uma paróquia em Porto Alegre.

O pároco é o monsenhor Urbano Zilles. Apesar de não ser maronita – adota, portanto, o celibato –, ele celebra semanalmente uma missa no rito oriental. Entre outras coisas, usa o aramaico.

– Nas igrejas orientais, há a opção. Antes de se ordenar, o padre decide se vai ser celibatário ou se vai casar. Uma vez ordenado, o padre não pode mais casar. No Líbano, metade dos padres são casados, metade não. Nas Américas, em respeito às igrejas locais, os padres orientais não casam – diz Zilles.

Mas há desejo de mudar isso. Na virada do ano, os bispos das igrejas orientais no Brasil – incluindo maronitas, melquitas e ucranianos – encaminharam documento a Roma fazendo uma consulta sobre a possibilidade de liberação do matrimônio no país. Não obtiveram resposta.

Zilles observa que, no rito latino, o celibato foi instituído só no século XI. Antes, padres e bispos tinham mulher. Desde a instituição da norma, sempre houve exceções, que não se limitaram às igrejas orientais. Nos últimos anos, grande quantidade de sacerdotes abandonou a Igreja Anglicana, na Grã-Bretanha, para engrossar as hostes católicas. Levaram as esposas com eles.

Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/

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