Na pitoresca localidade rural de Courrières, no norte da França, as tarefas da ceifa terminaram. Os homens do campo carregam os últimos fardos de trigo em suas carretas e queimam algumas sobras. Os aldeões estão agora autorizados, de acordo com o costume popular, a recolher o que sobrou da colheita: a respiga.
A tarefa é realizada por mulheres e crianças: algumas vão por necessidade, outras quase por divertimento.
O guarda-florestal ali está para assegurar a boa ordem, enquanto fuma distraidamente seu cachimbo. Veste jaqueta azul e chapéu bicorne, com sabre à cintura. A vara e o bracelete que ostenta são insígnias de sua autoridade.
Em primeiro plano destaca-se uma jovem mãe. A dignidade do seu porte reflete a virtude de uma vida cheia de esforços: simplicidade, força de alma, paz interior, aceitação serena de sua condição, na presença de Deus.
Na vila, o campanário da igreja aponta para o Céu e o som de seus sinos cobre de bênçãos os campos, enquanto marca as horas que passam.
fonte : REVISTA CATOLICISMO
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